quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Campo Grande em Cenas” apresenta sátiras sobre o cotidiano

Nessa sexta-feira (28) será realizado o festival de teatro “Campo Grande em Cenas”, que apresentará histórias sobre o cotidiano da cidade em forma de sketchs e stand-ups, que apresentam pequenas cenas teatrais. No total serão sete grupos, que montaram seus espetáculos especialmente para o festival, que homenageia os 110 anos de Campo Grande. O festival é realizado pela Prefeitura Municipal de Campo Grande, por meio da Fundação Municipal de Cultura – Fundac.

As montagens serão apresentadas no período da manhã e da tarde, no Armazém Cultural, na Esplanada da Ferroviária. Ás 9h sobe ao palco os grupos Adote Cia Teatral, com “O Susto de D. Maria” e “o Chiclete”, o Grupo Mercado Cênico, com “Chegada da Partida” e o Grupo Caras de Pau, com “Coisas da Morena”. A partir das 14h, o espetáculo fica por conta dos grupos ChicoMaria Produções Culturais, com “Manual de Sobrevivência”, Minas da Imaginação, com “Contos e Casos” e Núcleo Jair Damasceno, com “Ponto de Vista”.

“O Campo Grande em Cenas é um festival diferente porque coloca nessas pequenas peças o nosso cotidiano de uma forma que às vezes não conseguimos ver. A maioria das peças apresenta o ordinário de forma lúdica, mostrando como o campograndense também pode ser fonte de comédia”, explica o diretor presidente da Fundac, Athayde Nery. O diretor também explica que ao fim do festival será escolhida uma das cenas, que será representada em diversos pontos da cidade, como escolas e museus.

A cena “Ponto de Vista", que compõe o cronograma de apresentações do festival, tem aproximadamente 13 min e foi criada por Gláucia Pires e Jair Damasceno, que também é responsável pelo direção. Os autores transformaram um texto encontrado na Internet, utilizando principalmente metáforas. A cena também tem uma trilha especial criada por Samuel Damasceno.

Segundo o diretor, durante a encenação os protagonistas fazem uma autocrítica coletiva, que tem como referência inspiradora uma situação real do cotidiano da nossa cidade, que nem sempre é observada adequadamente ou é tratada de forma banal. “O tema tanto pode refletir o ponto de vista de uma única pessoa ou de uma coletividade e a visão retratada não diz respeito unicamente à criação artística, mas a própria consciência de cidadania planetária”, explica Damasceno.

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