O cineasta e antropólogo Marcelo Fortaleza Flores conseguiu o que parecia ser uma tarefa impossível. Convenceu Claude Lévi-Strauss, um dos mais importantes antropólogos vivos, a abrir seus arquivos e falar sobre a experiência vivida por ele no final dos anos 30: a expedição que resultou no livro Tristes Trópicos.
As conversas deram origem ao documentário “Trópico da saudade, Claude Lévi-Strauss e a Amazônia”, que foi exibido pela primeira vez no Brasil, nesta quarta-feira (12/08), durante o Vídeo Índio Brasil.
Em um debate após a exibição Fortaleza relatou sua experiência junto aos índios Nambikwara. “Eles estão isolados e mais ligados a cultura deles. Na década de 50 eles usavam terno, devido a influência dos missionários”, conta.
O filme retrata a maneira como a etnia vive. Revelando aspectos da cultura, relacionamento e educação dos filhos.
Lançando na França no centenário de Lévi-Strauss o média-metragem fez parte das homenagens ao antropólogo que elogiou a produção. “Já haviam alguns filmes sobre ele, mas ele não gostou. Ele me disse que deste ele gostou”, disse Fortaleza.
Algumas das imagens da décade de 30 usadas no filme, haviam se perdido e foram encontradas na Secretária Municipal de Cultura de São Paulo. Mário de Andrade, na época responsável pela pasta, ajudou Lévi em uma de suas expedições.
Em outubro a versão para a televisão do filme será exibida na TV Cultura. Marcelo prepara uma vesão extendida com 82 minutos que será lançada no cinema.
Divulgação de acontecimentos culturais, na cidade de Campo Grande MS, e Estado, shows,teatro,cinemas.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
Antrópologo lança filme no Vídeo Índio Brasil 2009
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