sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Projeto Cine Brasil exibe hoje Geraldo Filme

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) prossegue, hoje
(27), às 18h30, com o projeto "Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro
que em ritmo de Carnaval está exibindo a mostra audio-visual “O
Samba”. Os curtas-metragens reunidos nesta mostra resgatam,
apaixonadamente, a memória de personagens essenciais da história do
samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.
. A mostra com o docu-drama "Geraldo Filme", de Carlos Cortez, que
focaliza o sambista referência para entender a história da música de
origem negra de São Paulo.

Programação

Hoje (27), será exibido o filme “Geraldo Filme”
(SP/1998/doc/52min/12anos), com direção de Carlos Cortez. O filme faz
um mergulho no universo do samba e na cultura negra paulista através
da obra do compositor Geraldo Filme.

O \"Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro\" é um projeto da FCMS que
disponibiliza filmes e vídeos em formato de curta e longa-metragem,
gratuitamente. O projeto utiliza o acervo da Programadora Brasil,
programa do Ministério da Cultura (Minc) que disponibiliza obras
audiovisuais para circuitos não comerciais de difusão pública. As
exibições acontecem na última semana do mês de terça a sexta-feira no
Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica na rua 26 de agosto,
453. Mais informações sobre o Cine Brasil nos telefones 3316-9166 -
Núcleo de Audiovisual da FCMS ou 3317-1792 - CCJOG.

Dourados Eco Festival tráz Titãs, Capital Inicial e Tonni Garrido em março

O Dourados Eco Festival, que acontece no próximo mês em Dourados, tráz
três grandes shows nacionais, que acontecerão nos dias 27, 28 e 29, no
Parque de Exposições.

No dia 27 de março, vai abrir o Festival a banda paulista Titãs, que
estará pela primeira vez em Dourados. Com 15 discos já lançados, a
banda já teve grandes nomes como Arnaldo Antunes e Nando Reis e
promete agitar o público com canções que marcaram a história de
sucesso.

Já no dia 28 de março, será a vez da banda Capital Inicial, que vem a
Dourados pela segunda vez. Capital Inicial, que vem de Brasília, trás
na bagagem cerca de mais de 26 anos de carreira, consagrada com
grandes sucessos que embalaram a juventude da década de 80, 90 e 2000.

E domingo, dia 29 de março, será a vez de Tonni Garrido (ex-Cidade
Negra), que vem em Dourados para lançar sua turnê solo, após ter
deixado a frente da Banda Cidade Negra. Ele lançará sua carreira, que
tráz em seu repertório grandes sucessos que embalaram sua carreira
musical no Cidade Negra como “Amor igual o teu”, “Aonde você mora?”,
“Firmamento”, “Pensamento” e “Girassol”.

Para maiores informações a respeito dos camarotes e do evento nos
seguintes telefones: 8454-9490 Marquinhos, 9961-2720 Rafhael e
8139-8469 Renato.

Os ingressos em breve serão colocados à venda na Banca do Jaime.
Estudante pagará apenas 10 reais, com a apresentação de carterinha de
estudante e o ingresso normal custará 20 reais. Também terá o
passaporte para os três dias (normal) que terá o valor de 35 reais.

Projeto Curta Petrobras apresenta a partir de hoje 3 novos filmes na Capital

O projeto Curta Petrobras às Seis terá nova programação na Capital a
partir de hoje, 27 de fevereiro. Os novos filmes em cartaz serão
apresentados até 24 de março gratuitamente todos os dias no Cinemark,
no Shopping Campo Grande. Outras 22 salas de cinema em 20 cidades do
País recebem as sessões.

Confira a programação na capital;

Programação de 27 de fevereiro a 24 de março Balada das Duas Mocinhas
de Botafogo. Fernando Valle e João Caetano Feyer RJ/ 2006/ 14 min.

Duas irmãs, Marília e Marina, buscam no sexo e na noite do Rio de
Janeiro uma resposta para escapar ao vazio de suas vidas. Abandonadas
pelo pai, que deixou a família e sumiu, e pela mãe, que vive com elas
mas em nada compartilha sua vida, Marília e Marina se apóiam uma na
outra e buscam um caminho. Sem guia ou referência, em meio a noitadas
sem memória e relações sem sentido, elas procuram uma saída - qualquer
saída. Baseado no poema de Vinicius de Moraes.

Memórias Sentimentais de um Editor de Passos Daniel Turini SP/ 2006/17 min.

Seu trabalho era colocar cada pequeno som do passo em sincronia com a
imagem. Mas parecia que isso não o levaria muito longe.

No Princípio era o Verbo Virgínia Jorge ES/ 2006/ 18 min.

Uma fábula composta de três estórias que se fundem num vai-e-vem
lírico e bem-humorado, procurando refletir sobre o conceito de verdade
e nossa busca pelas explicações de fenômenos cotidianos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Festival Pan-Africano de Cinema tem sua primeira mostra brasileira

Monique Cardoso, Jornal do Brasil

RIO - A cerimônia de abertura começa com discursos do presidente e de
ministros diante de um estádio de futebol, com capacidade para mais de
40 mil pessoas, lotado. Pelos telões, o público vê as delegações de
diversos países sendo apresentadas, no início de uma competição que
dura quase duas semanas. Olimpíada? Não. Mais uma dica: o palco é um
país da África. Copa do Mundo? Também não. É o Festival Pan-Africano
de Cinema, o Fespaco, que começa neste sábado e tem, este ano, sua
primeira mostra de cinema brasileiro.

O festival, que acontece em Burkina Fasso, tem 40 anos e 21 edições.
Conhecido como Cannes da África, dele pouco se ouviu falar no Brasil,
a segunda nação do mundo em população negra, depois da Nigéria. A
resposta para tamanho desconhecimento, o ator e diretor brasileiro
Zózimo Bulbul (Terra em transe, Ganga Zumba), que está levando 21
filmes brasileiros (longas, médias e curtas) de cineastas
afro-descendentes para lá, tem na ponta da língua.

– Na Europa, a África está nos noticiários, todo mundo sabe o que se
passa por lá, e não falo de guerra e refugiados. A gente tem 60% de
população negra e por aqui o continente parece não existir –
indigna-se Bulbul. – Falta intercâmbio entre os países africanos e o
Brasil, tanto comercial como cultural. O abismo é inexplicável.

Entre os filmes, cinco são longas e todos enfocam, por diversos
ângulos, a presença da cultura negra no Brasil: Filhas do vento e
Cinderelas, lobos e um príncipe encantado, ambos de Joel Zito Araújo;
Abdias Nascimento - Memória negra, de Antonio Olavo; Abolição, do
próprio Bulbul; e Bom dia eternidade, de Rogério Moura. Também serão
exibidas duas produções para TV. Uma delas é Tão perto, tão longe, de
Paulo Betti e da documentarista inglesa radicada no Rio Vick Birkbeck.
Trata-se de uma coprodução para o Canal Brasil rodada no próprio
festival em 2007 que acaba de ser finalizada e terá sua primeira
projeção.

– Na África eles conhecem muito do cinema brasileiro dos anos 60 e 70,
discutem com propriedades filmes como Terra em transe, Os fuzis e
Barravento. E são interessadíssimos no cinema latino – diz Bulbul, que
conheceu o Fespaco em 1997 e trouxe ao Brasil, no ano passado, o
diretor do evento para a segunda edição do Encontro de Cinema Negro
Brasil-África. – É impressionante ver como a África está se fazendo
conhecer pelo cinema, como fez a Índia e a China. Eles estão muito
interessados em saber como a cultura deles é representada nos lugares
para onde os negros foram levados séculos atrás.

Ex-colônia francesa, que faz fronteira com o Mali, Gana, Costa do
Marfim, Togo, entre outros países, Burkina Faso estava, em 2006, em
último lugar no ranking de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) da
ONU. Sem litoral, no meio do Sahel, é um dos países mais pobres do
mundo. Devido ao analfabetismo, o cinema acabou se tornando, ao lado
da música, uma das principais formas de consumo cultural. Bulbul quer
registrar em vídeo a recepção dos filmes brasileiros e também fazer
entrevistas não só com participantes do festival, mas também com
integrantes da sociedade local:

– Pretendo elaborar um documento sobre este intercâmbio e distribuir
aqui para conseguirmos estreitar o diálogo com a África.

Danny Glover no meio-fio

A comitiva reúne 12 cineastas afro-brasileiros, a atriz Zezé Motta e o
secretário do audiovisual Silvio Da-Rin. O único diretor de pele clara
a acompanhar o grupo é Paulo Betti. Ele exibiu, na última edição do
Fespaco, há dois anos, seu longa Cafundó. Agora, volta para mostrar um
filme feito lá. A idéia de rodar um documentário em Burkina Faso
surgiu na porta da casa de sua infância, em Sorocaba (SP), hoje sede
da instituição Quilombinhos, que atende crianças carentes. De lá saem,
todo carnaval, cortejos e blocos à moda antiga, com tambores,
maracatus.

– Estava com a passagem na mão. Mas o desfile das crianças naquele ano
me impressionou tanto que eu pensava que já estava na própria África –
lembra Betti. – Tinha certeza de que conhecia aquele mundo. Até que
pouco antes de embarcar encontrei o Eduardo Escorel e ele me
perguntou: “Já tomou vacina?”. Então me toquei que não era tão
parecido assim.

Tão longe, tão perto registra semelhanças e diferenças entre a cultura
brasileira e a africana, além de promover comparações entre a vida nos
dois países. Traz ainda entrevistas com artistas e cineastas de
diversos países. Na volta ao Brasil, Betti conheceu Vicky, que também
tinha vasto material rodado na Fespaco. Os dois resolveram reunir tudo
numa produção só, que depois de estrear em Burkina Faso será exibida,
ainda neste semestre, no Canal Brasil, dividido em três episódios.

– Fiquei muito impressionado com aquele festival, com a qualidade das
projeções. Tambores chamam para as sessões. Não tem jogo de poder,
vaidade... É como o um Fórum Social Mundial do cinema – compara Betti.
– O cinema africano tem se mostrado muito combativo, voltado para
questões importantes. Não tem essa coisa de gente engomadinha. Lá você
vê o Danny Glover sentado no meio-fio, conversando com todo mundo.

MS Canta Brasil leva Velho Jack e Frejat no domingo ao Parque das Nações



Projeto da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul que leva shows nacionais para o Parque das Nações Indígenas, o MS Canta Brasil traz neste domingo, 1º de março, para abrir a edição 2009 do projeto, Frejat e O Bando do Velho Jack.

Roberto Frejat é cantor, compositor e guitarrista. Foi vocalista e um dos fundadores da banda Barão Vermelho. Além de ter sido o principal parceiro de Cazuza em composições. No MS Canta Brasil, Frejat fará o show “Intimidade entre estranhos”. Este trabalho dá continuidade à sua carreira solo e traz o primeiro grupo de novas composições gravadas pelo compositor desde 2003. No CD “Intimidade entre estranhos” coexistem vários tipos de canções, histórias e idéias que tratam da rica, louca e estranha experiência que é a vida urbana, com seus amores, encontros, desencontros e reflexões. Para Frejat, o disco consegue refletir muito bem sua percepção do mundo como cantor, compositor e guitarrista no atual momento.

Em “Intimidade entre estranhos”, o artista traz novas parcerias, com amigos recentes e antigos, que o estimularam a alçar voos criativos e diversos. Com Zé Ramalho, compôs a árida “Tua laçada”; com Zeca Baleiro, a desiludida “Nada além”; com Paulo Ricardo, a reflexiva “Controle remoto”; com seu companheiro de Fórum da Música e compositor do Salgueiro Flávio Oliveira, uma reflexão com sabor soul: “Eu só queria entender”; com seu companheiro de papos e noitadas Gustavo Black Alien, a romântica e sagaz “Eu não quero brigar mais não”; com seus parceiros mais antigos, como Leoni, a música título do disco “Intimidade entre estranhos”; com Alvin L, a sofrida “Fragmento”; com Maurício Barros e Bruno Levinson; o funk festeiro “Tudo de bom”; e com Mauro Santa Cecília, seu parceiro mais frequente nos últimos tempos, mais três canções; \"Dois Lados”, com Maurício Barros, que fez parte da trilha da novela “Beleza pura” da Rede Globo; “O céu não acaba”, com seu querido Ezequiel Neves, feita para a peça “Rei dos escombros”, estrelada por Ricardo Petraglia; e finalmente “Farol” com Martha Medeiros, que traz uma nova e inspirada parceira.

O disco foi produzido por Maurício Barros, seu companheiro de muitos anos de estrada. Segundo Frejat, uma pessoa que o conhece bastante e não tem a menor compaixão, seja para fazer elogios ou críticas, que muito o ajudam no processo de realização do trabalho. “Intimidade entre estranhos” foi gravado por Renato Muñoz, Rodrigo Lopes e Rodrigo Duarte e mixado pelos dois primeiros no estúdio Dubrou no Rio de Janeiro entre maio e julho de 2008.

O Bando do Velho Jack



Em 1995, quando quatro músicos e amigos se uniram para tocar e ouvir juntos o bom e velho rock’n’roll clássico dos anos de 1950, 1960 e 1970. O resultado não poderia ser diferente. Surge uma das bandas mais importantes do cenário do rock sul-mato-grossense: Bando do Velho Jack, formado, inicialmente por Alex Batata (guitarra e voz), João Bosco (bateria), Marcos Yallouz (baixo) e Fábio Brum (guitarra). Os dois primeiros ex-integrantes do grupo de heavy metal Alta Tensão e os dois últimos, da Blues Band.



Com composições próprias e interpretando sucessos de bandas clássicas do rock, o Bando inicia carreira apresentando-se em bares e eventos na Capital e interior do Estado. Atualmente, com 13 anos de estrada, o Bando do Velho Jack é integrado por Rodrigo Tozzette (guitarra e vocal), Fábio Terra (guitarra), Marcos Yallouz (baixo), João Bosco (bateria) e Alex Cavalheri (teclado). Sob a influência de grupos como Grand Funk, Doobie Brothers, Free, Allman Brothers, Lynyrd Skynyrd, Black Oak Arkansas ou os brasileiros Mutantes, Peso, Casa das Máquinas, Tutti Fruti, Made in Brazil, os músicos reúnem estilos diferentes e um trabalho de qualidade traduzido pelos inúmeros shows realizados em Mato Grosso do Sul e outros estados como Paraná, São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso.



Nos últimos anos o Bando tem se apresentado em importantes shows, tais como a comemoração dos 10 anos do grupo, em Janeiro de 2006, onde dividiu o palco com a banda paulistana Dr. Sin. No mesmo ano houve os shows com o cantor Marcelo Nova e a Banda das Velhas Virgens, além dos diversos encontros de motociclistas da região. Em 2007 a banda participou do projeto “Gerações”, dividindo uma canção com a artista Lenilde Ramos, e ainda foi selecionada pelo público para participar do Festival Rock 10 no 10º Moto Road. Em 2008 a banda participou do Festival Grito Rock em Cuiabá – MT, onde obteve reconhecimento da imprensa especializada. A último grande show do Bando foi dia 27 de Abril de 2008 no Projeto “Virada Cultural”, em São Paulo – SP, onde a banda dividiu palco com grandes nomes da música nacional, entre eles O Terço, Casa das Máquinas, Paul Di’Anno (1º vocalista do Iron Maiden), Korzus, Cachorro Grande, Arnaldo Antunes, Lobão e Ultrage a Rigor. A mídia do evento ficou impressionada com a qualidade do som mostrado e classificou “O Bando do Velho Jack” como uma das melhores bandas de classic rock brasileiro da atualidade.



MS Canta Brasil



No mês de abril o público vai acompanhar Fernanda Takai em show solo e o grupo regional de choro Agemaduomi. Em maio o show vai ser realizado por uma das atrações do Festival América do Sul que ainda será definida.



O projeto MS Canta Brasil foi lançado em outubro de 2007 e homenageia estados brasileiros por meio de suas expressões musicais, além de prestigiar artistas de Mato Grosso do Sul. Neste ano, haverá apresentações mensais até novembro, sempre no primeiro domingo de cada mês. As próximas datas previstas são: 5 de abril, 3 de maio, 7 de junho, 5 de julho, 2 de agosto, 6 de setembro, 4 de outubro e 1º de novembro.




Obama entrega prêmio a Stevie Wonder na Casa Branca

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, entregou nessa quarta-feira ao cantor e compositor Stevie Wonder o Prêmio Gershwin da Biblioteca do Congresso em reconhecimento a sua obra.

Obama, que disse que as músicas de Wonder marcaram sua juventude, entregou o prêmio ao artista durante uma cerimônia na Casa Branca, em que também foram homenageados Tony Bennett e Martina McBride.

O cantor agradeceu pelo prêmio ressaltando a importância de ter Obama, primeiro presidente negro da história dos EUA, no poder.

"O que emociona é que vivemos um momento em que podemos ver que este país cumpre sua grandeza e que se olha através do amor, do compromisso e do cuidado de um presidente, nosso presidente Barack Obama", disse Wonder.

"Stevie reuniu uma incrível gama de tradições em sua música criando com isso um estilo que foi único e ao mesmo tempo universal", afirmou Obama.

O Prêmio Gershwin, adotado em homenagem aos compositores Ira e George Gershwin, é concedido como homenagem ao trabalho musical de toda uma vida. Em 2007, foi entregue ao também cantor e compositor Paul Simon.

EFE

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Música de Victor e Leo chega a rádios americanas

A nova empreitada da dupla sertaneja brasileira Victor e Leo, que
acabou de lançar um álbum gravado em espanhol, já começa a dar
resultados e os mineiros já conseguiram ter uma música executada nas
rádios americanas e de Porto Rico.

O sucesso no Brasil impressionou a matriz da gravadora Sony, que
convidou a dupla a cantar em espanhol. O convite deixou os irmãos
assustados, segundo contaram Victor e Leo à Agência Efe.

Os mineiros estão em Miami para o trabalho de divulgação de Nada es
normal, cuja faixa-título já chegou às rádios estrangeiras.

A dupla, que explodiu com o disco Ao Vivo, contou com o produtor
mexicano Aureo Baqueiro no novo trabalho, que também teve a
participação do cantor Leonel García, sucesso no México.

Baquero e García ajudaram os mineiros na tradução das músicas de Nada
es normal, que tem dez faixas.

Leo definiu o primeiro single como uma canção romântica e muito forte.

"É uma música forte, mas, ao mesmo tempo, doce, só com voz e violão.
Ela mostra o que somos", disse à Efe.

Recuerdos de Amor, Amigo appassionato, Mariposas e Sabías são algumas
das outras canções que fazem parte do álbum, lançado na última semana.

Victor e Leo formam uma das principais duplas da nova geração e, por
vezes, são ligados ao gênero conhecido como sertanejo universitário.

O rótulo, no entanto, foi rejeitado por Victor, para quem os irmãos
tem um estilo muito particular.

"Temos um estilo musical muito próprio, que as pessoas não conseguem
definir, seja aqui, ou no Brasil. Mas é um folk intuitivo, com toques
de romantismo", disse à Efe.

Na entrevista, o cantor também lembrou o início da carreira da dupla,
em bares pelo Brasil. E comparou à trajetória ao título do novo
trabalho.

"Este disco não se chama Nada es normal à toa. No Brasil, cantávamos
na noite, em bares. Fomos crescendo pouco a pouco, mas ainda éramos
desconhecidos", afirmou à Efe.

Para Leo, seu avô foi uma das grandes influências da dupla.

"Nosso avô Antônio foi uma influência muito grande, não só em nossas
carreiras. Ele ouvia canções que nos emocionam até hoje," indicou Leo.

EFE

Sarau dos Amigos é palco de lançamento do Morenismo

A décima quarta edição do Sarau dos Amigos acontece nesta
quinta-feira, 26 de fevereiro, das 19h às 22h no bairro Universitário,
zona sul de Campo Grande. O encontro marca o lançamento do
“Morenismo”, um movimento de divulgação e valorização da Cultura
campograndense. A entrada é um quilo de alimento não perecível ou
peças de roupas, que são destinados às obras sociais dos Vicentinos da
Paróquia Santa Rita de Cássia.


Entre os músicos que já confirmaram presença no Sarau destacam-se Vado
e Vinícius, Blues em Trio, grupo de pagode Delírius, Mark Piazza,
Wanderley Augusto e Juliano, Gláucio Mendes e Medeiros.


O ator Yago Garcia também se apresenta no encontro. A exposição da
noite é do artista plástico Reinaldo, um morador da comunidade que
retrata diversos temas como paisagens, flores, cavalos, entre outros
que traz para o Sarau dos Amigos, onde vai pintar ao vivo uma técnica
que utiliza o fundo branco da tela como fundo de paisagem.



Serviço:

O Sarau dos Amigos acontece toda última quinta-feira do mês, das 19h
às 22h. O endereço é rua Elvira Matos de Oliveira, 927, bairro
Universitário (atrás da Escola Estadual José Barbosa Rodrigues), Campo
Grande-MS. Informações pelos telefones 9619-6703 ou 9215-3082.


MORENISMO

Uma das principais sensações do campograndense no contexto atual é
escutar que a capital do Mato Grosso do Sul não possui aspectos
culturais próprios. Por vezes, e quase sempre, percebe-se que tais
afirmações trazem o desconhecimento de elementos mais nobres,
intrínsecos a formação social cultural histórica da cidade: o
multiculturalismo e a nossa miscigenação.

Como podemos entender uma cidade que tem uma dinâmica étnica permanente?

Para quem mora em Campo Grande, não precisa andar mais que três
quadras pra entender este caldeirão de linguagens, de pronuncias, de
valores étnicos e morais. Em função do próprio crescimento demográfico
nos últimos 30 anos.


O Morenismo surge para divulgar e valorizar o que é a Cultura de Campo
Grande, promovendo ações que contribuam para a auto-estima do cidadão
local sobre a identidade regional que temos. É um movimento de
afirmação, de aproveitamento do que produzimos. Não se trata de criar
modelos e nem linhas, mas sim de afirmar: é de Campo Grande sim. Mesmo
que tenha sua origem fora da Cidade, é como o povo que aqui se
instalou, trouxe suas contribuições e aqui criou características
próprias.



O movimento prevê ações em encontros artísticos, universidades,
simpósios, seja através de discussões ou apresentações artísticas,
seja num artigo cientifico ou em uma estética que destaque os
elementos da Cultura campograndense.

Novo disco do U2 aposta em formatos diferenciados

O novo álbum do grupo irlandês U2 será lançado na sexta-feira em cinco formatos e a preços diferentes, em uma estratégia comercial da gravadora para driblar a crise de vendas e atrair com ofertas inovadoras os consumidores.


No Line on the Horizon (Island/Universal) chegará às lojas na sexta-feira na Irlanda, a pátria de Bono e seus companheiros. Na próxima segunda-feira sai na maioria dos outros países do mundo e um dia depois na América do Norte.

No entanto, o álbum, um dos mais aguardados do ano, vazou na rede e pode ser baixado há varios dias na internet, apesar de todas as precauções da Universal.

O disco não foi enviado à imprensa, que teve que se contentar em ouvir no fim de janeiro o CD dentro de áreas da gravadora.

Os jornalistas foram obrigados a entregar aos seguranças os telefones celulares, casacos e mochilas para entrar na Universal e ouvir o álbum.

Poucos dias antes do lançamento no mercado, os jornalistas finalmente receberam o CD. As gravadoras tentam de todas as maneiras evitar a pirataria de seus produtos em uma luta cada vez mais inglória.

Desta vez o vazamento, segundo a revista Forbes, teve origem em um site australiano de propriedade da Universal, que ofereceu durante duas horas o álbum para download remunerado, 10 dias antes do lançamento. Em seguida, a empresa percebeu o erro.

Nos fóruns de discussão dos fãs do U2, os internautas acusaram abertamente a Universal de ter organizado o vazamento para provocar "barulho" a respeito do álbum, que de todas as maneiras seria pirateado minutos depois do lançamento oficial.

No Line on the Horizon poderá ser comprado em cinco formatos e preços diferentes: CD standard, um pack com acesso a um filme, em formato magazine com o CD e uma revista de 64 páginas, uma caixa com CD, DVD, libro e cartaz, e por fim em vinil.

A estratégia comercial é reveladora da vontade da indústria fonográfica de diversificar as ofertas aos consumidores para superar a grave crise nas vendas dos CDs.

"Atualmente, os artistas respondem muito mais à demanda dos fãs. O novo credo é: "pague o que você quer", afirmou em janeiro à AFP Dominique Leguern, diretora do Mercado Internacional do Disco e Edição Musical (Midem).

O último álbum do Nine Inch Nails é um exemplo da tendência. O grupo americano, que lançou o álbum de forma independente, o disponibilizou em seu site oficial em diferentes formatos: download gratuito de nove das 36 músicas, cinco dólares para baixar as 36, US$ 10 por um CD duplo, 75 para um produto de luxo e 300 pela versão "ultraluxo" especial.

Segundo uma análise apresentada no Midem, o lucro chegou a 1,6 milhão de dólares em uma semana, e em 2008 este álbum ocupou o primeiro lugar nos downloads da Amazon, apesar da oferta de base ter sido gratuita.

A tese pode ser aplicada a No Line on the Horizon, apesar da piratería. "Não é porque baixei o álbum que não vou a uma loja comprar a compilação a 50 euros", afirmou um fã francês na internet.

Mas no fim das contas o que rende mais dinheiro aos artistas é o palco. O U2, que tem contrato com a empresa de shows Live Nation, deve anunciar em breve uma turnê.



AFP

“Cine Brasil” exibe hoje \"Jorjão\" e \"Nelson Sargento\"

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS) realiza, a partir de hoje (25) até sexta-feira (27), às 18h30, o projeto \"Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro\" e em ritmo de Carnaval exibe a mostra audio-visual “O Samba”. Os curtas-metragens reunidos nesta mostra resgatam, apaixonadamente, a memória de personagens essenciais da história do samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.

\"Jorjão\", de Paulo Tiefenthaler, leva o expectador para o meio da bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel com o seu mestre Jorjão. \"Batuque na Cozinha\", de Anna Azevedo, traz a visão intimista de estrelas da velha guarda da Portela. Enquanto \"Nelson Sargento\", de Estevão Ciavatta, mostra o retrato carinhoso de um sambista que define a música como uma filosofia de vida. A mostra fecha com o docu-drama \"Geraldo Filme\", de Carlos Cortez, que focaliza o sambista referência para entender a história da música de origem negra de São Paulo.

Programação

Nesta quarta-feira (25), a sessão começa com o filme “Jorjão” (RJ/2005/doc/18min/livre), com direção de Paulo Tiefenthaler e no elenco Bárbara de Castro, DJ Castro, Godô Quincas, Jards Macalé, Kid Morengueira, Nilson Primitivo, Petrus Ectorum, Poliana Paiva e Valdemar Madrugada. O filme traz um perfil do diretor de bateria de escolas de samba, Mestre Jorjão. Ele fala sobre sua relação com os ritimistas e sobre sua criatividade na hora de criar suas famosas “paradinhas”. Em seguida será exibido o filme “Nelson Sargento” (RJ/1997/doc/22min/12anos), com direção de Estevão Ciavatta e no elenco os convidados especiais: Paulinho da Viola, Carlos Cachaça, Sérgio Cabral, Mocinha, Preto Rico e Cacá Diegues. O filme relata o retrato biográfico do sambista Nelson Sargento durante uma visita ao Morro da Mangueira – Rio de Janeiro.

Amanhã (26), é a vez de \"Batuque na Cozinha\" (RJ/2004/doc/19min/12anos), com direção de Anna Azevedo, o filme apresenta as “tias” Eunice, Doca e Surica – Pastoras da Velha Guarda da Portela, conhecidas e respeitadas no mundo do samba por comandar tradicionais rodas de fundo de quintal, eventos que remontam ao século XIX, quando baianas da Praça XI, como Tia Ciata, abriam seus quintais para batucadas, umbigadas, capoeira e samba. Será exibido em seguida “O Catedrático do Samba” (SP/1999/cor/23min/doc/livre), com direção de Alessandro Gamo e Noel Carvalho. O documentário mostra o perfil do cantor e compositor paulistano Germano Mathias, traçado em estilo solto e malandro como o do sambista.

Na sexta-feira (27), será exibido o filme “Geraldo Filme” (SP/1998/doc/52min/12anos), com direção de Carlos Cortez. O filme faz um mergulho no universo do samba e na cultura negra paulista através da obra do compositor Geraldo Filme.

O \"Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro\" é um projeto da FCMS que disponibiliza filmes e vídeos em formato de curta e longa-metragem, gratuitamente. O projeto utiliza o acervo da Programadora Brasil, programa do Ministério da Cultura (Minc) que disponibiliza obras audiovisuais para circuitos não comerciais de difusão pública. As exibições acontecem na última semana do mês de terça a sexta-feira no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica na rua 26 de agosto, 453. Mais informações sobre o Cine Brasil nos telefones 3316-9166 - Núcleo de Audiovisual da FCMS ou 3317-1792 - CCJOG.



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Índia festeja 8 estatuetas de "Quem quer ser um milionário?"

A Índia amanheceu orgulhosa pelos oito prêmios obtidos por "Quem quer ser um milionário?" na cerimônia do Oscar, mas preocupada com a imagem negativa que o país pode ter internacionalmente diante da pobreza mostrada no longa-metragem.

"É uma bênção de Alá e o crédito é Dele", afirmou em Chennai, sul do país, A.R. Rehana, pouco depois de saber que seu irmão, o indiano A.R. Rahman, tinha vencido duas estatuetas da principal premiação do cinema mundial, segundo as agências indianas.

A família de Rahman saiu de casa, no bairro de Kodambakkam, e distribuiu fatias de uma grande torta aos passantes, enquanto os fãs do escritor lançavam dez mil fogos de artifício e, em outros locais do país, a grande vitória de "Quem quer ser um milionário?" era celebrada em várias festas.

Batizado de "Mozart de Chennai", Rahman ganhou o Oscar de melhor trilha sonora e de melhor canção, este último prêmio compartilhado com o compositor Gulzar, enquanto o técnico de som Resul Pookutty completou o trio indiano com a estatueta de melhor mixagem de som.

Dos oito Oscar da produção britânica, três têm um claro sabor indiano e são, portanto, os mais festejados pela imprensa local.

Os canais de televisão não cansam de tocar os acordes da canção vencedora, "Jai ho", junto a depoimentos, perfis e lembranças dos protagonistas indianos da fita, que despertou no país emoções opostas.

As críticas afirmam que é uma mostra da "pornografia da pobreza" e os tribunais chegaram a receber alguns processos contra os responsáveis do longa-metragem para que seja retirada a palavra "dog" ("cachorro") do título, por ser considerada pejorativa.

A próxima audiência do caso em um tribunal de Patna, norte, acontece amanhã.

"Não é apropriado chamá-los de cachorros, é uma palavra que não é positiva em nossa cultura", explicou à Agência Efe o engenheiro R.

P. Bansal, que, apesar disso, expressou sua satisfação com o fato de o filme ter vencido os oito Oscar.

O estudante Mehar Jabeen, por outro lado, tem uma opinião diferente e elogiou que o filme mostre ao mundo "que há gente na Índia que vive como animal", enquanto outra parte da sociedade é rica e abastada.

Apesar da ação judicial e da polêmica que a estreia da produção gerou na Índia, onde alguns representantes de Bollywood protestaram pela exposição "obscena" da miséria no país, os Oscar conquistados foram recebidos com orgulho pela classe política, começando por Sonia Gandhi.

"Sua conquista é um tributo para a indústria do cinema indiano, que é uma reserva de talento multidisciplinar. Os ganhadores fizeram com que a Índia se orgulhasse", destacou em comunicado o primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh.

A reação positiva das autoridades chegou ao ponto de a chefe do Governo de Nova Délhi, Sheila Dikshit, aprovar que o filme fosse distribuído livre de impostos, porque "fez história no campo do cinema indiano".

Mesmo o ícone do cinema de Bollywood, Amitabh Bachchan, um dos primeiros a levantar a voz contra o filme, felicitou hoje seus colegas premiados por conseguir "o reconhecimento internacional para o talento do cinema indiano".

"Este é o dia mais feliz para os indianos e à indústria", destacou, de acordo com a agência "Ians".

"Quem quer ser um milionário?" conta a história de um menino de uma favela de Mumbai que busca vencer o melhor principal do programa de televisão que dá o título da produção.

Embora dirigida, escrita e produzida por britânicos, o filme foi rodado na Índia com atores procedentes, em sua maioria, do próprio país, e uma trilha sonora com claras alusões ao país, obra dos mais prestigiosos compositores da indústria.

"Não me surpreende que tenham obtido a homenagem (...). Rahman é um talento internacionalmente reconhecido e o Oscar trará a atenção do mundo à sua música e à totalidade dos filmes indianos", disse à "Ians" o compositor Javed Akhtar.

Na lista de indianos premiados com um Oscar, Rahman, Gulzar e Pookutty se unem a Bhanu Athaiya, responsável pelo figurino do filme "Gandhi" (1982), e ao melhor diretor da história da Índia, Satyajit Ray, que conquistou uma estatueta em homenagem a seu trabalho em 1992.

Hoje, os motivos de comemoração foram dobrados para a comunidade cinéfila indiana: o Oscar de melhor documentário foi para "Smile Pinki", uma história rodada em Benarés, norte do país, e que narra a luta contra a discriminação a uma menina indiana com lábio leporino, e também recebeu as felicitações oficiais.

EFE

sábado, 21 de fevereiro de 2009

Pai do axé, Luiz Caldas investe em novos gêneros e lança dez CDs simultaneamente

"Nega do cabelo duro, que não gosta de pentear. Quando passa na baixa
do tubo, o negão começa a gritar: pega ela aí! Pra quê?" Você pode até
não lembrar a resposta do verso da música "Fricote", mas é improvável
que tenha esquecido a figura peculiar de seu intérprete, o baiano Luiz
Caldas.

Auto-proclamado como "o pai do axé", o cantor e multiinstrumentista de
46 anos agora quer ser lembrado também por fazer rock, forró, frevo,
música instrumental e música indígena, entre outros estilos que serão
lançados, de uma só vez, em dez CDs de diferentes gêneros.

Longe dos seus tempos áureos nos anos 80, Luiz Caldas já não tem mais
o cabelo comprido nem os pés descalços --adotou o All Star como seu
calçado oficial. O visual novo é também o cartão de visita para uma
fase tão eclética quanto ambiciosa. "No Carnaval de 2008 pensei em
fazer algo diferente, mas não queria lançar disco duplo porque isso
todo mundo faz. Até pensei em álbum triplo, mas [o ex-beatle] George
Harrison também já lançou. Queria algo meu", conta o músico.

Um ano depois, o resultado chega em duas caixas, cada uma com cinco
discos: um de rock, um de axé, um de forró, um de frevo, um de samba,
um de violão clássico instrumental, um de música superpopular (o
famoso "brega"), um indígena e dois de música popular brasileira. "É o
único que se repete, porque abrange muita coisa", explica.

Cada disco traz 13 faixas, todas inéditas e de composição própria.
Nada aqui é requentado: "não são composições antigas ou sobras de
gravações. É material novo, feito para esse projeto e criado entre
março de 2008 e janeiro de 2009. São 132 canções atuais", contabiliza.

Tupi e rock and roll
Luiz Caldas conta que começou a cantar aos sete anos de idade.
"Cantava Jackson 5 e as grandes vozes da Motown [Records], de jazz às
músicas de baile e bandas como Pantera, Kreator e Beatles. Por isso
passeio pela música mundial com a mesma desenvoltura. Minha cabeça
muda quando toco, sou um ator".

De todo o trabalho, Caldas destaca dois discos. "Nhengara reké taba",
o de música indígena, foi gravado todo na língua tupi e traz sons e
elementos da natureza. O outro, "Castelo de Gelo", mostra a veia rock
and roll do cantor. "É música visceral em matéria de riffs de
guitarra. Incorporei um personagem e puxei a voz de Louis Armstrong
para cantar", revela.

O projeto tem participações de Seu Jorge, Sandra de Sá, Zeca Baleiro,
Milton Guedes, André Abujamra, Armandinho e André Macedo, Peu Meurray
e Raimundo Sodré. "Fiz tudo pensando no Grammy. Quero que esse
trabalho chegue às mãos de Bono [do U2], de Quincy Jones [produtor
norte-americano] e de Barack Obama, para mostrar a ele que sou o
criador da nova música negra da Bahia, que é o axé".

A caixa com os dez CDs será lançada logo após o Carnaval. "Ainda não
estabelecemos uma quantidade exata, mas será uma tiragem limitada. O
CD tem o mesmo destino do vinil, logo vai desaparecer", prevê Caldas.
Para não perder o trabalho, todas as faixas serão vendidas em formato
MP3 no site do cantor. "Vou oferecer um supermercado musical, com
prateleiras de todos os estilos".

Mesmo investindo em sua nova fase, Luiz Caldas não deixa seu título de
"pai do axé" ser esquecido em pleno Carnaval. "Criei uma coisa fora de
série, o axé é muito legal e nunca vai morrer". E por que partir para
gêneros tão distintos? "Porque não nasci para fazer uma coisa só.
Tentaram me rotular e se deram mal. Nunca houve espaço para falar, mas
agora tem. Estou amadurecido e meu poder está fortalecido".

Produtores cariocas defendem que Rio de Janeiro é paraíso perdido do heavy metal -

Da Agência JB

Em março do ano passado, o Iron Maiden trouxe para o Brasil uma parte de sua turnê "Somewhere Back In Time", que recordava os tempos áureos de discos como "The Number of The Beast" (1982) e "Powerslave" (1984). Só que, por problemas de agenda, o Rio de Janeiro ficou de fora.

Agora, não apenas o Iron, mas o Kiss e até o Heaven and Hell, que inclui quatro músicos que passaram pelo monolito metálico Black Sabbath (os fundadores Tony Iommi e Geezer Butler, além de Vinnie Appice na bateria e Ronnie James Dio no vocal) passam pelo Rio --respectivamente nos dias 14 de março, 8 de abril (ambos na Praça da Apoteose) e 17 de maio (no Citibank Hall, na Barra). Fala-se também, sem confirmação, de shows do AC/DC, no segundo semestre.



Em tempos de crise, muitos empresários defendem que o Rio, primeira cidade brasileira a agendar grandes shows de heavy metal, retomou a função de paraíso perdido do gênero. "O Rio tem tudo a ver com o heavy metal. Foi uma chiadeira geral quando o Iron não veio aqui em 2008", recorda Amaral, diretor da empresa Sale, que traz o IM à cidade.

"Bandas como o Iron e o Kiss sempre se interessaram pelo Brasil e pela América do Sul de forma geral, mas quando entra o nome do Rio o interesse aumenta. Inclusive pelo histórico das edições do Rock In Rio, do Hollywood Rock e dos shows na Praia de Copacabana", completa o diretor.

Alexandre Faria, da T4F, que traz o Kiss, disse que, por trás da vinda da banda --que aporta no Rio com a turnê comemorativa de 35 anos de carreira, "Kiss Alive/35"-- está um amor histórico pela cidade. "Eles até hoje não esquecem do show que deram em 1983 no Maracanã. A ligação emocional da banda com o Rio é forte. Tanto que estão trazendo o show completo, com tudo a que temos direito", afirma Faria, também responsável por trazer o Heaven and Hell.

"Será a oportunidade de assistir a uma das bandas criadoras do heavy metal, pois o núcleo básico do Black Sabbath estará lá, com os maiores sucessos do grupo. E é um show que transcende o metal. Assim como acontece com o do Kiss, que atinge fãs de hard rock e de rock progressivo", diz Faria.

Amaral frisa que só há um único detalhe faltando para que o Rio se estabeleça como um epicentro metaleiro (ou pelo menos roqueiro). "Não temos uma rádio dedicada ao rock no dial carioca", afirma ele, que mantém contato direto com os fãs das bandas que traz ao Rio. "Eles oferecem até material antigo para a gente, tudo das turnês passadas na cidade".

O produtor Luiz Claudio Maradona, que costuma organizar caravanas para shows, é outro a repetir a velha máxima de que trata-se de um mercado sustentado por fãs fiéis, o que atenua a crise. "O fã de metal destaca-se por isso. Ele compra tudo: camiseta, CD, DVD. No Rio, acho que o Iron e o Kiss vão juntar cerca de 40 mil admiradores cada um. O Heaven and Hell também deve encher o Citibank Hall", afirma.

Maradona também diz que os shows no Rio estão servindo para movimentar o mercado de fora do estado. "Há gente de todo o Brasil depositando dinheiro na minha conta para que eu compre ingressos para o show do Kiss. Estão desesperados para ver a banda. Para o carioca, que não os vê desde 1983, então, o desespero é ainda maior".

Já Faria diz apostar numa fidelidade que passa de pai para filho, dos headbangers veteranos (que viram bandas como Kiss e Iron Maiden no Rio, nos anos 80) para suas descendências.

"Nas apresentações dessas bandas, comparecem de duas a três gerações. Shows do Kiss ou do Iron são um programa de família, também por causa das aparições recentes do Gene Simmons (baixista do Kiss) em reality shows ('Gene Simmons Family Jewels', do canal pago A&E)".

'Valsa com Bashir' é aposta para Oscar de filme estrangeiro

O filme antiguerra Valsa com Bashir pode dar a Israel no domingo seu
primeiro Oscar, contrariando as tendências históricas da Academia na
categoria de filme em língua estrangeira que, até hoje, evitou premiar
animações ou documentários.

Alguns observadores do Oscar dizem que a combinação inovadora de cenas
animadas e documentário do filme de não ficção ajuda, e não prejudica,
suas chances de conquistar um dos prêmios mais importantes do cinema
mundial, que será entregue em Hollywood no domingo.

O diretor Ari Folman gravou conversas com israelenses reais que
lutaram na invasão israelense do Líbano em 1982 e retratou em animação
os acontecimentos trágicos e violentos descritos nas fitas de áudio.

"De certo modo, é surpreendente que o filme seja visto como tendo boas
chances de ganhar, devido ao tema incrivelmente áspero", disse Johanna
Blakely, especialista em cinema do Centro Norman Lear da Universidade
do Sul da Califórnia.

"Mas acho que a razão principal de sua ascensão é seu estilo, por usar
animação para fazer um documentário", disse ela. "Por alguma razão,
essa combinação híbrida acabou favorecendo o filme."

Valsa com Bashir recebeu um Globo de Ouro e foi considerado o melhor
filme de 2008 pela Sociedade Nacional de Críticos de Cinema dos
Estados Unidos.

Se o filme receber o Oscar, será o primeiro filme israelense, o
primeiro documentário e o primeiro trabalho de animação a conseguir o
Oscar de melhor filme em língua estrangeira.

Valsa com Bashir teve distribuição limitada nos cinemas
norte-americanos, como também é o caso do candidato francês Entre os
Muros da Escola, visto como o segundo mais provável vencedor. Filme
naturalista ao extremo, Entre os Muros acompanha os esforços de um
professor para educar adolescentes imigrantes.

O poético filme japonês Okuribito, sobre um violoncelista desempregado
que vai trabalhar preparando cadáveres para serem enterrados, pode
surpreender, segundo especialistas.

Os outros candidatos são o alemão The Baader Meinhof Complex sobre
radicais de esquerda dos anos 1970, e o thriller austríaco "Revanche",
sobre um crime e suas conseqüências.

No ano passado, o drama austríaco sobre o Holocausto Os Falsários
recebeu o Oscar de melhor filme em língua estrangeira, tendo sido
lançado nos EUA apenas dois dias antes do Oscar e rendidoUS$ 5,5
milhões nas bilheterias norte-americanas e canadenses.

Reuters

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Em crise, empresa estuda vender "Playboy" american

O presidente interino da empresa que edita a revista "Playboy" americana, Jerome Kern, afirmou nesta quarta-feira que considera vender ou mudar a "direção estratégica" da publicação, depois que Christie Hefner, filha do fundador, decidiu deixar o comando em dezembro passado.

Divulgação
Revista espera queda de 27% em publicidade no início de 2009
Revista espera queda de 27% em publicidade no início de 2009

"Sim, estamos abertos a discussões", disse Kern quando questionado sobre uma possível venda. A declaração foi feita em uma entrevista coletiva de imprensa ontem, em que Kern mostrou os resultados desanimadores da revista em 2008.

O prejuízo líquido foi de US$ 156,1 milhões (R$ 364,5 milhões) no ano passado, depois de um ganho líquido de US$ 4,9 milhões (R$ 11,4 milhões) em 2007.

O faturamento da companhia teve queda de 14%, caindo de US$ 339,8 milhões (R$ 793,5 milhões) em 2007 para US$ 292,1 milhões (R$ 682 milhões) em 2008. A companhia espera que o faturamento com publicidade ainda tenha um declínio de 27% no primeiro trimestre de 2009.

"Nossa performance financeira não reflete o potencial da 'Playboy'", disse Kern em um comunicado. "Nos últimos meses, a companhia acelerou o passo para redução de despesas de forma a alinhar nossa estrutura de custos às realidades atuais do mercado", completou.

Kern assumiu o comando da empresa em dezembro após a decisão de Christie Hefner, que recebeu US$ 2 milhões (R$ 4,6 milhões) ao deixar a presidência.

A companhia ainda espera pagar dívidas de US$ 5 milhões (R$ 11,6 milhões) durante o primeiro trimestre deste ano, além de US$ 9 milhões (R$ 21 milhões) pelo fechamento de escritórios em Nova York.

Além disso, foi anunciado que a publicação irá combinar suas versões online e impressa para reduzir custos. Em outubro, a companhia fechou o negócio de DVDs e eliminou 80 cargos.

Entrega da chave de Corumbá para Corte de Momo acontece hoje

O prefeito de Corumbá, Ruiter Cunha de Oliveira (PT), faz hoje, 19 de fevereiro, a entrega simbólica da chave da cidade para o Rei Momo Milton José Nunes, 28 anos. O ato, simbolizando o início dos festejos carnavalescos na cidade, está marcado para 21 horas, durante a realização do desfile de fantasias do Corumbaense Futebol Clube.


A Corte de Momo que vai comandar o Carnaval 2009 de Corumbá foi eleita e coroada na sexta-feira, 13 de fevereiro, durante concurso na praça Generoso Ponce, na avenida General Rondon. Completam a Corte, ao lado do Rei Momo Milton José, a Rainha do Carnaval Sherly Larocca do Amaral, 24; a primeira princesa é Fabiane Mercado Franco. O título de segunda princesa ficou com Anny Grazielly da Silva Arruda.



Corumbaense e morador no bairro Nova Corumbá, parte alta da cidade, o Rei Momo recomendou aos foliões que as cinco noites devem ser brincadas “ao máximo”, mas com “muito respeito e sem excessos”. Vencendo logo em seu concurso de estreia a Rainha Sherly ordenou aos “novos súditos” que se divirtam muito e orientou: “se beber não dirija e se dirigir não beba”, disse ao pedir uma folia com muita responsabilidade.

Em Corumbá, Império do Morro canta as lutas pela liberdade



Em busca do campeonato em Corumbá, a Império do Morro entra na Avenida no desfile das escolas de samba do primeiro grupo, segunda-feira, cantando as lutas pela liberdade, com o enredo \'Libertê, Igualitê, Fraternitê ... Nas asas do Tuiuiu a Império canta a liberdade\'. A idéia da agremiação e mostrar na passarela do samba, a liberdade e sua mais pura expressão, em todos seus mais preciosos momentos do Brasil e do mundo.




\'Libertê, Igualitê, Fraternitê\', com essa trilogia da revolução francesa, a Império espera proporcionar ao povo corumbaense e turistas, uma viagem ao tempo, mostrando as várias facetas da liberdade, igualdade e fraternidade.

Ficha Técnica

Presidente: Roberto Freitas Soares
Fundação: 15 de agosto de 1958
Classificação em 2008: vice-campeã
Cores: verde e rosa
Enredo: Libertê, Igualitê, Fraternitê ... Nas asas do Tuiuiu a Império canta a liberdade
Alas: 16
Carros alegóricos: 5
Carnavalesco: Ricardo Vilalva
Bateria: 160 ritmistas
Rainha da Bateria: Carol Duarte
Mestre Sala: Moreno
Porta Bandeira: Rubia
Componentes: 1180

Samba Enredo

Liberté, Égalité, Fraternité!
Nas asas do Tuiuiú a Império Canta a Liberdade
Compositores : Ricardo Chauvet, Pedrão e Wander Timbalada

Um grito forte de liberdade
Em Verde Rosa Ecoou BIS
Nas asas do tuiuiú
Leva a mensagem do meu Gauicuru

Voa no túnel do tempo
Da revolução Social
No carnaval \"Libertas Quae Será Tamen\"
Vem pra festa onde ninguém é de ninguém
Segregação sempre faz mal
Quero respeito e igualdade social

Negro juntando com branco nessa terra
Forte influência que viera
Laço de cor e de amor
Índio guerreiro que era dono dela BIS
Mesmo sofrendo, esquece a guerra
E o nosso Brasil miscigenou

Oh! Mulher, mulher, a sua igualdade conquistou
Um tom de arco-íris a brilhar no céu
Um homem em \"orgulho-frenesi\"
Na luz do alvorecer, a nova liberdade de expressão
No sonho a fantasia e a magia de voar
Volta tuiuiú pro seu lugar

A Império do Morro vem mostrar
\"Liberté, Égalité, Fraternité\" BIS
É a nossa mensagem na avenida
No pantanal estou de bem com a vida

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Presidente do Paraguai vem pra ativação do Trem do Pantanal

O presidente do Paraguai, Fernando Lugo, pretende realizar visita
oficial ao Brasil, participando da solenidade que marcará a ativação
do Trem do Pantanal, ligando os municípios de Campo Grande e Miranda,
em Mato Grosso do Sul. O convite foi feito pessoalmente pelo
governador André Puccinelli, na última terça-feira (17), em Assunção,
em audiência que durou uma hora. Na oportunidade, ele vai se encontrar
com o presidente Luis Inácio Lula da Silva e a ministra da Casa Civil,
Dilma Roussef, que já confirmaram presença como passageiros da
primeira viagem, programada para o dia 8 de maio. Há quase duas
décadas sul-mato-grossenses sonham com esse dia.

O anúncio da visita do presidente paraguaio, sinaliza como sendo o
primeiro passo da concretização do projeto do ramal ferroviário,
ligando a cidade de Ponta Porã até Concepcion. Na audiência com o
Lugo, o governador André detalhou o projeto da Ferroeste, que numa
primeira etapa vai ligar Maracaju até o porto de Paranaguá (PR).
\"No Brasil, esse ferrovia que até então envolvia interesses dos
governos do Paraná e Mato Grosso do Sul, ganhou simpatia do presidente
Luis Inácio Lula da Silva e da ministra Dilma Roussef e passou a ser
um projeto nacional. Já conseguimos a garantia de recursos federais
para viabilizar essa obra\", informou André ao presidente paraguaio.

As informações econômicas trazidas pelo governador de Mato Grosso do
Sul animaram Fernando Lugo, que já prevê investimentos de
infraestrutura nas regiões que fazem divisa com Mato Grosso do Sul. A
possibilidade do Paraguai contar com uma logística de transporte mais
eficiente, ligando Concepcion com a malha férrea de Mato Grosso e do
Paraná, por meio de uma ferrovia, abriu horizontes promissores para
economia do Paraguai. \"Nós sabemos que os governadores brasileiros
são os responsáveis pela integração prática visando realização de
ações que garantam o desenvolvimento de ambos os países. Essa reunião
é um exemplo disso\", afirmou o presidente.

Eduardo Santos, embaixador do Brasil no Paraguai, que ocupa o cargo no
país vizinho há 3 meses, destacou que a construção de uma ferrovia até
Concepcion, vai mudar o perfil econômico daquele município. \"Essa
iniciativa do governador é fundamental para realizar ações concretas
que garantam o desenvolvimento econômico dos dois países. Não tenho
dúvida que o presidente paraguaio fará de tudo para que essa obra
torne-se uma das prioridades em seu governo. Por parte da embaixada, o
governador pode contar com nosso apoio para que isso se concretize o
mais cedo possível\", destacou Eduardo Santos.

Duffy recebe três prêmios no Brit Awards


da Efe, em Londres

A cantora britânica Duffy, nova estrela do soul britânico, foi hoje a grande vencedora dos prêmios Brits, ao conquistar três estatuetas, enquanto a banda de rock Coldplay, mesmo com quatro indicações, foi a grande decepção, ao sair com as mãos completamente vazias.

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Duffy ganhou três prêmios no Brit Awards: melhor artista feminina, revelação e álbum
Duffy ganhou três prêmios no Brit Awards: melhor artista feminina, revelação e álbum

Aos 24 anos, Duffy foi o principal nome na cerimônia de entrega dos Brits, os prêmios musicais mais importantes do Reino Unido, que foram entregues em um pavilhão lotado do Earl Court, centro de Londres.

A jovem cantora e o Coldplay, ambos com quatro indicações, lideravam a lista de favoritos, mas, no final, a estrela britânica venceu a disputa, ganhando as estatuetas de melhor álbum, melhor artista feminina e melhor artista revelação.

"É uma verdadeira honra estar aqui (...). Não tenho palavras para dizer o quanto isto significa para todo o mundo em minha casa", afirmou a cantora, cujo álbum de estreia, "Rockferry", vendeu 4,5 milhões de cópias no mundo todo.

Duffy, que, em pouco mais de um ano, passou de funcionária de uma loja de caridade a estrela do soul, coroou, assim, um inesquecível mês de fevereiro, já que, há apenas dez dias, conquistou o Grammy de melhor álbum de pop.

Se a vocalista foi a grande vencedora da noite, o maior perdedor foi o Coldplay, que concorria a melhor álbum, melhor single, melhor apresentação ao vivo e melhor grupo, mas a sorte não esteve do lado do conjunto liderado por Chris Martin.

Após receber, recentemente, três Grammy, entre eles o de canção do ano, a banda era considerada a grande favorita da cerimônia, e muitas personalidades, como Liam Gallagher, do Oasis, tinham afirmado que o grupo sairia dos Brits com várias estatuetas.

No entanto, o Coldplay - cujo quarto álbum, "Viva la Vida or death and all his friends", foi o mais vendido de 2008 - não teve forças para enfrentar o grupo indie Elbow, que ganhou o troféu de melhor banda, e a veterana Iron Maiden, que conquistou a estatueta de melhor apresentação ao vivo.

Além disso, a banda de Chris Martin perdeu não só para Duffy na categoria melhor álbum, mas também para as meninas do Girls Aloud, que conquistaram o prêmio de melhor single pela canção "The Promise".

Também brilharam esta noite Paul Weller, que venceu como melhor artista masculino; Kings of Leon, como melhor álbum internacional e melhor grupo internacional; Kanye West, como melhor artista masculino internacional; e Katy Perry, como melhor artista internacional.

A cerimônia foi apresentada pela diva do pop australiano Kylie Minogue e pelos atores James Corden e Matthew Horne, protagonistas da comédia de televisão "Gavin and Stacey".

Em um palco que imitava um camping, o carisma de Minogue e as brincadeiras de Corden e Horne levaram ao delírio o público, que vibrou com as apresentações, ao vivo, de grandes artistas.

Um dos grupos que atuaram na noite foi o irlandês U2, que tocou o novo single, "Get On Your Boots", enquanto o vocalista Bono expressou satisfação por "estar outra vez" no palco.

Outras apresentações da noite foram a da própria Duffy, do Girls Aloud e do grupo de pop Take That, que desceu ao palco em uma plataforma semelhante a um disco voador, levando as fãs à loucura.

A noite foi encerrada pelos rapazes do Pet Shop Boys, o famoso conjunto britânico de música eletrônica formado por Neil Tennant e Chris Lowe, que ganharam o prêmio de contribuição à música.

Tennat, com o microfone, e Lowe, como sempre no teclado, interpretaram clássicos como "West End Girls" e "It's a sin".

Durante 28 anos de carreira, o Pet Shop Boys vendeu mais de 50 milhões de discos no mundo todo e, em março, lançará seu décimo álbum de estúdio, "Yes", muito aguardado pelos fãs.

Desde 1977, os Brits premiam a excelência musical no Reino Unido e são organizados pela Indústria Fonográfica Britânica (BIS).

Green Day cita John Lennon em seu novo álbum




Fonte:terra
Divulgação
Novo álbum do Green Day deve sair no meio de maio
Novo álbum do Green Day deve sair no meio de maio







Em seu novo álbum, chamado 21st Century Breakdown, o trio californiano do Green Day prestou uma homenagem a John Lennon, do Beatles.


Segundo o site da Rolling Stone americana, a banda cita na faixa-título do CD uma parte da letra de Working Class Hero, do compositor.

A publicação, que ouviu previamente seis músicas antes do lançamento, ainda confirmou a presença de faixas como Before The Lobotomy, Know Your Enemy, um rock direto, March of the Dogs, com uma pegada punk.

A homenagem ao compositor britânico não é novidade. Em 2007, o grupo liderado por Billie Joe fez cover de Working Class Hero para um CD beneficente.

"Não sei se podemos chamar de um álbum conceito, mas há uma ligação entre todas as músicas", disse o baixista Mike Dirnt à agência AP.

O último álbum lançado pelo trio foi American Idiiot, de 2004. A previsão de lançamento de 21st Century Breakdown é para o meio de maio.

Músicos russos querem conquistar fãs no exterior

Depois de cantar The Party is Over, Valeriya, uma estrela pop russa, fez uma declaração cujo alvo eram os executivos da indústria fonográfica reunidos em uma recente conferência em Cannes, França: "a música não tem fronteiras".


Para gente como Mick Jagger ou Madonna, pode ser que isso seja verdade. Mas apenas alguns poucos artistas russos conseguiram cruzar as fronteiras musicais entre seu país - onde o mercado é dominado por atrações nacionais - e o Ocidente.

Agora, Valeriya e outros roqueiros russos estão tentando mudar essa situação por meio de um esforço de adaptação de seus repertórios às audiências internacionais. Enquanto isso, as gravadoras russas tentam atrair cautelosos parceiros ocidentais a acordos que permitam promover a venda de seus produtos na Rússia.

Em termos gerais, as vendas de música caíram em 21% na Rússia no primeiro semestre do ano passado, de acordo com a International Federation of the Phonographic Industry (IFPI), associação setorial das gravadoras internacionais. O declínio provavelmente se acelerou no segundo semestre do ano, à medida que a crise econômica mundial se intensificava.

O mercado russo de música há muito vem sendo prejudicado pela pirataria. A maior parte dos CDs vendidos no país são cópias não autorizadas, e o mercado de música em forma digital é inexistente. Por conta disso, os artistas russos dependem em larga medida de apresentações ao vivo, para ganhar dinheiro.

Para tentar faturar no país apesar da pirataria, as gravadoras ocidentais estão começando a experimentar com um modelo de negócios que vem sendo a norma na Rússia há alguns anos, sob o qual uma única empresa cuida de agenciar artistas, gerir o marketing e cumprir outras funções, além de distribuir discos e servir como editora musical.

E para os artistas russos, vender seu trabalho fora do país se tornou um imperativo de negócios. "Não quero ficar parada", disse Valeriya, cujo nome verdadeiro é Alla Yurievna Perfilova, em encontro com jornalistas em Cannes. "Meu repertório é muito competitivo, e a audiência pode sentir algo novo".

Valeriya não é o primeiro astro pop russo a transpor as fronteiras do país. Mas ela é uma cantora estabelecida, de 40 anos, que costuma ser descrita como a versão russa de Madonna. Assim, ela e os responsáveis por sua carreira estão pensando ambiciosamente, planejando um ataque em múltiplas frentes ao mercado britânico e ao norte-americano.

Pelo final do mês, sua gravadora, a Nox Music ¿dirigida por Josef Prigozhin, seu terceiro marido- planeja enviar cópias de um dos singles de Valeriya, Wild, a 300 casas noturnas e DJs dos Estados Unidos, a fim de testar a reação da audiência à sua música.

Vladimir Voronkov, responsável pelas operações da Nox Music fora da Rússia, disse que desejava organizar uma turnê de Valeriya nos Estados Unidos, conseguir que ela fosse entrevistada em talk shows e até mesmo publicar uma tradução de sua autobiografia.

"Quanto mais botões você aperta, mais resultados consegue", ele disse. "Vamos nos esforçar em todas as áreas". Falar é fácil. A despeito de uma campanha publicitária que valeu a Valeriya capas de revistas e reportagens nos jornais dominicais britânicos, a Nox Music ainda não encontrou distribuidor no Reino Unido para seu mais recente lançamento, Out of Control.

Valeriya não é a única artista russa que está tentando encontrar o sucesso no mercado britânico. Leonid Rudenko, um DJ de Moscou, planeja lançar um single de dance music, Everybody, no Reino Unido, segunda-feira, pela gravadora independente Ministry of Sound.

Outro aspirante russo ao sucesso internacional é Sergey Lazarev, ex-astro em uma boy band que iniciou carreira solo com o nome de Sergey. Sua gravadora na Rússia, a Style Records, recentemente fechou acordo com uma agência britânica, a 2 Point 9.

"É muito, muito difícil lançar um artista no Reino Unido, mesmo um artista britânico", disse Billy Grant, diretor executivo da 2 Point 9. "A idéia é trabalhar para a criação de um disco que possa ser lançado em outros territórios do mundo".

Os artistas russos em geral trabalham com gravadoras independentes porque as grandes companhias ocidentais de música continuam cautelosas quanto a fazer negócios na Rússia.

Sem o apoio de uma grande gravadora, os músicos russos encontrarão dificuldades para conquistar destaque no Ocidente, disse Artyom Troitsky, um crítico e produtor de música russo. Ele disse que as perspectivas para Valeriya no Ocidente eram "desanimadoras".

Troitsky disse que em um mundo repleto de música pop produzida de forma esmerada mas em larga medida derivativa, em termos de criatividade, os artistas russos deveriam conquistar maior destaque. "Seria divertido", ele disse, "que o país famoso por Tschaikowsky conquistasse destaque por algo mais que Madonnas de terceira categoria ou Robbie Williamses de segunda categoria".

Mas há observadores mais otimistas. "Temos a sensação de que a comunidade internacional está pronta para receber um artista russo", disse Ilya Buts, diretor editorial da versão russa da revista Billboard.

Tradução: Paulo Migliacci

The New York Times

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Centro Cultural oferece aulas de Dançaterapia

O Centro Cultural José Octávio Guizzo, unidade da Fundação de Cultura
de Mato Grosso do Sul (FCMS), está com inscrições abertas para a
Oficina de Dançaterapia para homens e mulheres, acima de 16 anos. As
aulas acontecem às quintas-feiras, das 19h30 às 21h30, e serão
ministradas pela professora Siana Subtil.

A dançaterapia é uma abordagem corporal que vem sendo muito utilizada
na Europa e na América do Sul. A dança é utilizada de forma
terapêutica. \"Promove a consciência corporal e o auto-conhecimento
físico e psíquico, melhora a auto-estima e auxilia a conexão com a
essência do ser, gerando assim uma melhora na saúde, física e
emocional\", explica Siana Subtil. Segundo a professora, além da dança
desenvolver a consciência corporal, a prática regular do exercício
físico ajuda na prevenção, equilíbrio e na manutenção do sistema
imunológico.

Siana Subtil é atriz, bailarina, formada em Educação Física pela
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). É pós-graduada em
Fisiologia do Exercício pela Universidade Gama Filho e acadêmica de
psicologia.

As vagas são limitadas e o valor da mensalidade é de R$ 80. As
inscrições podem ser realizadas de terça a sexta-feira das 8h às 18h
no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de agosto, 453. Mais
informações pelo telefone 3317-1792.

MIS oferece \"Curso Básico de Fotografia com câmera digital\"


A partir de hoje (17) até 19 de fevereiro, o Museu da Imagem e do Som (MIS), unidade da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), oferece o \"Curso Básico de Fotografia com câmera digital\" ministrado pelos técnicos de área de cinema e vídeo do museu, Adriano dos Santos e Matheus de Almeida. O curso acontece da 8h às 11h.



O curso é feito para os \"fotoamadores\" que tenham qualquer tipo de máquina digital: automática, semi-automática ou manual independentemente da resolução da câmera. Seu objetivo apresentar as técnicas básicas da fotografia digital, entre elas, composição, planos, enquadramentos, técnicas de fotometria, macro e close. O conteúdo do curso é dirigido a fotógrafos iniciantes e abrange a fotografia casual. As atividades são desenvolvidas através de aulas teóricas e práticas, manipulação digital e avaliação dos resultados obtidos pelos alunos. Quem for participar do curso deve levar bateria carregada e cabo USB.



O \"Curso Básico de Fotografia com câmera digital\" integra o projeto Amplificadores da Cultura. O investimento é de R$ 25. Mais informações no MIS, aberto de segunda a sexta das 7h30 às 17h30, na Avenida Fernando Correa da Costa, 559. Telefone: 3316-9178 ou no e-mail: mis.de.ms@gmail.com.

Radiohead pede sala de meditação para shows no Brasil

Em sua lista de exigências para os shows no Brasil, o Radiohead fez alguns pedidos inusitados. Entre os itens listados no documento, o grupo de Thom Yorke pede uma sala para meditação e um espaço para massagens.



Segundo um comunicado oficial do festival Just a Fest, tudo isto estará distribuído em um camarim co m cinco camarotes com geladeira, sofás, poltronas e escrivaninhas. Além disso, o grupo trará em sua equipe um chef exclusivo para cozinhar para os integrantes.

Na lista de exigências os britânicos ainda pedem 10 bananas, 10 maçãs, 5 laranjas, 6 limões, 10gr de gengibre fresco, 1 cacho de uvas, 3 pêssegos, 3 nectarinas, 3 peras, 500g de frutas vermelhas variadas (framboesas, amoras e morangos) e 1 cesta grande de vegetais contendo 1kg de cenouras frescas, 4 beterrabas e 1 maço de aipo.

Pela primeira vez no Brasil, o Radiohead será a atração principal do festival Just a Fest, que acontece no dia 20 de março na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, e no dia 22 na Chácara do Jóquei, em São Paulo. O evento ainda contará com shows do Kraftwerk e uma reunião especial do Los Hermanos.

Sôniba BAcha apresenta graffiti no Sarau do Zé Geral

A artista Sônia Bacha - SB iniciou no dia 4 um trabalho de graffiti no Sarau do Zé Geral que acontece as quartas-feiras, na Rua Pedro Celestino, n° 853, a partir das 22h, e que a artista dará seqüência até final de fevereiro.

Para acompanhar pela internet acesse: http://www.flickr.com/photos/soniabacha_sb/.

SB e o graffiti

Em 1995, Sônia Bacha decidiu grafitar o muro da própria casa, fato que causou espanto de uns e aplausos de outros. \"Aquela não foi uma atitude fácil demandou muito esforço, chegar até a frente de casa e começar a pintar. Minhas filhas ficaram um pouco receosas e as pessoas tendem a não gostar de paredes com desenhos e palavras. Essa era, também, uma atitude de celebração democrática e irreverência artística. Adoro os irreverentes\", diz Sônia que ainda complementa, \"eu \"pichei\" muito muro e colei muito cartaz quando fiz o ensino médio, de 75 a 82 nós nos reuníamos a e ficávamos horas fazendo cola de farinha e eu adorava esta função. Acho muito improvável alguém que nunca pichou fazer graffiti\".

Graffiti é uma forma de intervenção artística que usa as paredes como suporte. Sônia Bacha diz que o graffiti conquistou uma evidência ímpar no mundo todo e tecnicamente avançou pra muito, \"o graffiti brasileiro é maravilhoso, acho inclusive que é o que há de melhor nas artes plásticas e visuais na atualidade\".

A artista também é cineasta, fotógrafa e documentarista. Recentemente lançou a série de curtas-metragens \"Cinegraffiti\". Sônia Bacha esclarece que \"este é um trabalho solitário, que não há nenhuma equipe envolvida durante a realização do filme, a câmera é como um tubo de spray – leve e praticamente descartável. A tela do computador é também como uma parede passível de ser graffite. É esta a forma de pensar e fazer cinema que denomino de Cinegraffiti\".

Para conferir os filmes acesse o site

http://www.youtube.com/profile?user=SoniaBachaSB&view=videos



Mais informações liguem (67) 3026-8237 ou pelo e-mail sb.video@sbvideo.com.br. Para saber mais sobre Sônia Bacha acesse http://www.sbvideo.com.br.

Carnaval de rua em Campo Grande valoriza grupos regionais

O carnaval popular da Avenida Fernando Correia da Costa este ano valoriza consagrados grupos regionais, com Michelle e Banda, Grupo Fascínio e Pattyy e Roberto Meneses e Banda. “Queremos valorizar os grupo locais, já consagrados pelo público por seu profissionalismo e experiência em diversos carnavais”, destacou o diretor-presidente da Fundação Municipal de Cultura, Athayde Nery.

Dona de uma voz forte e com presença de palco, Michelle e Banda tem estado se apresentado no carnaval de rua desde do ano 2000. E, de acordo com criticos, é uma das mais belas vozes de Mato Grosso do Sul, sendo reconhecida, inclusive, pela cantora baiana Ivete Sangalo.

O grupo Fascínio, que estará acompanhado da cantora Pattyy, também tem se destacado no Estado pelo trabalho realizado com um grupo jovem e com repertório eclético, de samba pagode e axé. Pattyy, com sua banda é uma das presenças garantidas nos eventos realizados ao longo do ano pela Fundac e também esteve presente nos pré-carnavais.

Roberto Meneses volta ao cenário musical campo-grandense em carreira solo e será uma das principais atrações nesse carnaval. Robertinho, como é conhecido, foi o vocalista principal do grupo Feitiço Moleque, que no auge do pagode no Brasil, chegou a vender 40 mil cópias no Estado. Agora, Robertinho dedica-se ao axé-music e promete muita animação para o público campo-grandense.

Serviço – O carnaval da Avenida Fernando Correia da Costa, entre a Avenida Calógeras e 14 de julho, acontece do dia 21 a 24 de fevereiro, das 22 às 05 horas. Com matinês domingo (22) e terça (24), a partir das 17 horas.

FCMS realiza o projeto \"Cine Brasil\" em ritmo de Samba

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), de 25 a 27 de fevereiro, às 18h30, realiza o projeto \"Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro\" em ritmo de Carnaval: vai exibir a mostra audio-visual \"O Samba\". Os curtas-metragens reunidos nesta mostra resgatam apaixonadamente a memória de personagens essenciais da história do samba do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Jorjão, de Paulo Tiefenthaler, leva o expectador para o meio da bateria da escola de samba Mocidade Independente de Padre Miguel com o seu mestre Jorjão. Batuque da Cozinha, de Anna Azevedo, traz a visão intimista de estrelas da velha guarda da Portela enquanto Nelson Sargento, de Estevão Ciavatta, mostra retrato carinhoso de um sambista que define a música como uma filosofia de vida. O mostra fecha com o docu-drama Geraldo Filme, de Carlos Cortez, que focaliza o sambista referência para entender a história da música de origem negra de São Paulo.

Programação

Na quarta-feira (25), a sessão começa com o filme \"Jorjão\" (RJ/2005/doc/18min/livre), com direção de Paulo Tiefenthaler e no elenco Bárbara de Castro, DJ Castro, Godô Quincas, Jards Macalé, Kid Morengueira, Nilson Primitivo, Petrus Ectorum, Poliana Paiva e Valdemar Madrugada. O filme traz um perfil do diretor de bateria de escolas de samba, Mestre Jorjão. Ele fala sobre sua relação com os ritimistas e sobre sua criatividade na hora de criar suas famosas \"paradinhas\". Tendo em seguida o filme \"Nelson Sargento\" (RJ/1997/doc/22min/12anos), com direção de Estevão Ciavatta e no elenco os convidados especiais: Paulinho da Viola, Carlos Cachaça, Sérgio Cabral, Mocinha, Preto Rico e Cacá Diegues. O filme relata o retrato biográfico do sambista Nelson Sargento durante uma visita ao Morro da Mangueira – Rio de Janeiro.

Na quinta-feira (26), é a vez de Batuque na Cozinha (RJ/2004/doc/19min/12anos), com direção de Anna Azevedo, o filme apresenta as \"tias\" Eunice, Doca e Surica – Pastoras da Velha Guarda da Portela, conhecidas e respeitadas no mundo do samba por comandar tradicionais rodas de fundo de quintal, eventos que remontam ao século XIX, quando baianas da Praça XI, como Tia Ciata, abriam seus quintais para batucadas, umbigadas, capoeira e samba. Sendo exibido em seguida \"O Catedrático do Samba\" (SP/1999/cor/23\'/documentário/livre), com direção de Alessandro Gamo e Noel Carvalho. O documentário mostra o perfil do cantor e compositor paulistano Germano Mathias, traçado em estilo solto e malandro como o do sambista.

Na sexta-feira (27), será exibido o filme \"Geraldo Filme\" (SP/1998/doc/52min/12anos), com direção de Carlos Cortez. O filme faz um mergulho no universo do samba e na cultura negra paulista através da obra do compositor Geraldo Filme.

O \"Cine Brasil – Curtas e Longas no Centro\" é um projeto da FCMS que disponibiliza filmes e vídeos em formato de curta e longa-metragem, gratuitamente. O projeto utiliza o acervo da Programadora Brasil, programa do Ministério da Cultura (Minc) que disponibiliza obras audiovisuais para circuitos não comerciais de difusão pública. As exibições acontecem na última semana do mês de terça a sexta-feira no Centro Cultural José Octávio Guizzo, que fica na rua 26 de agosto, 453. Mais informações sobre o Cine Brasil nos telefones 3316-9166 - Núcleo de Audiovisual da FCMS ou 3317-1792 - CCJOG.

Bloco do Fubá abre o carnaval 2009 em Campo Grande

O tradicional Bloco do Fubá abre o Carnaval 2009 de Campo Grande, que
este ano acontece com a torcida para a capital Morena sediar jogos da
Copa de 2014 no Brasil: "Carnaval e Diversão é Gol de Placa". Formado
em 2006 por servidores públicos do município e do Estado, hoje o bloco
já ganha a adesão de outros grupos que seguem o trio pelas ruas da
cidade.

A concentração acontece no Teatro de Arena do Horto Florestal, na
sexta-feira (20), a partir das 18 horas. O bloco segue pela avenida
Fernando Correia da Costa até a 14 de Julho, seguindo até a Barão do
Rio Brando e de lá até a Concha da Família Espíndola, onde acontece
show com o grupo fascínio. No percurso do bloco, o trio elétrico será
comandado por Michelle e Banda. "Queremos que toda a população venha
seguir o trio, faça seu bloco no bairro, com a família e participe
dessa festa", comentou o diretor-presidente da Fundação Municipal de
Cultura (Fundac), Athayde Nery.

O Carnaval continua do dia 21 a 24 na avenida Fernando Correia da
Costa, das 22 às 5 horas. Com matinês no domingo (22) e terça (24), a
partir das 17 horas.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Filme peruano conquista Urso de Ouro em Berlim; veja premiados

O filme "La Teta Asustada", da peruana Claudia Llosa, ganhou neste sábado o Urso de Ouro da 59ª edição do Festival de Berlim. Trata-se do primeiro longa-metragem peruano a participar da seleção competitiva na história do festival.

A trama é baseada no mito andino de que as mulheres estupradas durante a violência política no Peru traumatizavam seus filhos ao dar-lhes o seio para mamar.

A atriz Magaly Soler interpreta Fausta, que nasceu "com o susto" causado pelo estupro de sua mãe. Ao morrer, esta expressou seu desejo de ser enterrada em seu povoado natal.

O filme não conta apenas a luta de Fausta para conseguir dinheiro para a viagem, como também o lento processo para se curar da doença causada pelo fato de ter enfiado uma batata na vagina por medo de também ser estuprada.



O iraniano Iraní Asghar Farhadi levou o Urso de Ouro de melhor diretor no festival por seu filme "About Elly".

Já a atriz Birgit Minichmayr ganhou o Urso de Prata de melhor interpretação feminina do festival pelo papel em "Alle Anderen", de Maren Ade.

Antes, o ator Sotigui Kouyaté tinha recebido o Urso de Prata de melhor papel masculino pela atuação em "London River", de Rachid Bouchareb.

Além disso, a coprodução de Uruguai, Argentina, Holanda e Alemanha "Gigante", de Adrián Biniez, recebeu o prêmio de melhor estreia e a estatueta Alfred Bauer, em memória do fundador do festival.

O júri do Festival de Berlim é presidido pela atriz Tilda Swinton.



Veja abaixo os vencedores dos principais prêmios entregues neste sábado pelo júri da 59ª edição do Festival de Cinema de Berlim.


Urso de Ouro de melhor filme

"La Teta Asustada", da peruana Claudia Llosa

Urso de Ouro de melhor direção

O iraniano Iraní Asghar Farhadi, por "About Elly"

Urso de Prata de Melhor ator

O malinês Sotigui Kouyaté, por "London River" (do franco-argelino Rachid Bouchareb)

Urso de Prata de Melhor atriz

A austríaca Birgit Minichmayr, por "Alle Anderen" (do alemão Maren Ade)

Melhor primeira produção

"Gigante", do argentino Adrián Biniez

sábado, 14 de fevereiro de 2009

Operação Valquíria

Divulgação
Cena do filme
Se há interesse numa história cujo final já é conhecido, resta imaginar o que teria acontecido ao mundo se a frustrada tentativa de assassinato de Adolf Hitler, em 20 de julho de 1944, tivesse dado certo.

Como se sabe, o atentado realizado por oficiais alemães falhou, mas, ainda assim, rende material atraente no filme Operação Valquíria, estrelado por Tom Cruise.

O diretor Bryan Singer (de Os Suspeitos e das duas primeiras edições de X-Men) consegue criar suspense em diversas sequências deste filme, que reconstitui a mais famosa das 15 estimadas tentativas de matar Hitler - por ter sido a que chegou mais perto do sucesso e que gerou o maior número de prisões (700) e execuções (200) como consequência de seu fracasso.

Não deixa de ser mais ou menos raro num filme de Hollywood ter como personagens alemães, no caso, oficiais de alta patente e alguns políticos, que discordavam dos rumos do nazismo. Em geral, o cinema norte-americano vem satanizando implacavelmente aquela nação por conta da 2ª Guerra há várias décadas.

Operação Valquíria vem lembrar que alguns alemães arriscaram a própria pele para mudar a direção daquela hedionda política de nacionalismo fanático e eliminação física de dissidentes e judeus.

O coronel e conde Claus von Stauffenberg (Tom Cruise) é um desses opositores. Herói de guerra (perdeu um olho, uma das mãos e dois dedos da outra em batalha), de origem aristocrática, há tempos renega os arbítrios do regime nazista.

Além do mais, em 1944, especialmente depois da invasão da Normandia pelos Aliados, em junho, não era necessário ser vidente para perceber que a Alemanha caminhava para uma derrota militar.

Vários militares sabem disso. É o caso não só de Von Stauffenberg, como dos generais Tresckow (Kenneth Branagh), Ollbricht (Bill Nighy) e Beck (Terence Stamp). Alguns já chegaram a advertir prudentemente a cúpula, mas não foram ouvidos.

Esse grupo de oficiais de carreira, que não pertencem à temida SS - administradora dos campos de extermínio -, idealiza, então, um sofisticado plano não só para matar Hitler com uma bomba, como para tomar o controle da máquina de Estado usando seu próprio Exército de Reserva. Esse corpo é formado pelas tropas de prontidão para defender Hitler e Berlim no caso de um ataque dos Aliados.

Pelo plano dos rebeldes, o Exército de Reserva será acionado depois da morte de Hitler, recebendo ordens de desarmar e prender todos os oficiais da SS e os principais lugares-tenentes do ditador, caso de Himmler e Goebbels. Um novo governo provisório seria formado com líderes de confiança, procurando-se um armistício com os Aliados.

O engenhoso plano, como se sabe, vai até o fim. E são particularmente eletrizantes momentos como uma primeira tentativa frustrada de atentado - em que o general Tresckow coloca uma bomba numa garrafa de Cointreau, embarcada no mesmo avião de Hitler e que falha.

Além disso, são pontos altos as cenas que mostram o frenético esforço de Von Stauffenberg de montar um detonador e a própria colocação de nova bomba no bunker hitlerista, de que o coronel mesmo se encarregou.

Se há algo que pesa em alguns momentos contra o filme é uma certa necessidade de expor demais seu ator-produtor Cruise, bem como de incluir alguns clichês sentimentais - caso do adeus do coronel à sua esposa e a mão que ela passa na barriga para enfatizar sua nova gravidez.

Reuters

Perdido pra Cachorro'

A Disney lança em território nacional nesta sexta-feira Perdido pra Cachorro, glorificação aos cães da raça chihuahua, que viraram moda entre as patricinhas dos Estados Unidos. Voltado para a família, a comédia do diretor Raja Gosnell ficou em primeiro lugar nas bilheterias americanas por duas semanas consecutivas e é lançado no País num período em que provavelmente será ofuscado por outras produções de peso como O Lutador e Coraline e o Mundo Secreto, que estréiam no mesmo dia. Ainda assim, vale a pena dar uma olhada na cômica história da cadelinha Chloe (voz de Drew Barrymore), que se perde no México após uma viagem inesperada.


A despeito das críticas negativas que o filme recebeu, olhar essa produção com tanta seriedade é um exagero. Perdido pra Cachorro é simples e divertido, pecando apenas por manter os clichês dos países sul-americanos - aqui representado pelo México.

A mimada cadela Chloe é a coisa mais importante da vida de uma empresária de cosméticos (Jamie Lee Curtis). Com uma agenda digna de uma socialite, Chloe passa o dia tomando sol na piscina, se alimentando de especialidades de cozinheiros e recebendo visitas de outros cães do bairro. Ela só se veste com roupas de grife e tem até um perfume favorito: o Chanel nº 5.

Depois que sua dona resolve ir a uma viagem a trabalho, Chloe é deixada sob os cuidados de Rachel, patricinha que só pensa em sair com as amigas e detesta o fato de ter que dar mais atenção à cadela do que a si mesma. Em uma atitude impulsiva, Rachel leva Chloe para uma noitada na fronteira do México, mas acaba a perdendo quando a cachorrinha fica entediada e resolve passear do lado de fora do hotel.

No caminho, Chloe é seqüestrada, pára numa rinha de cães por dinheiro, foge, perde seus acessórios de luxo e enfrenta a dura realidade de ter que interagir com cães abandonados e comer comida da rua. O destemido pastor alemão Delgado (voz de Andy Garcia) - que guarda um passado misterioso - parece ser o único capaz de ajudá-la a voltar para casa. No caminho, é claro, muita confusão espera essa dupla.

Embora o filme seja cheio de clichês, ressaltados com o uso de alguns personagens "chave" que são essenciais na resolução da história - como os trapaceiros que se regeneram e salvam a mocinha no final -, Perdido pra Cachorro se sai melhor do que muitas outras produções do gênero, especialmente por não apelar para o sentimentalismo dos espectadores com tragédias banais.

A jornada de "volta para casa" tem várias vertentes e faz referência ainda a uma antiga lenda que diz que os chihuahuas eram os cachorros da civilização asteca, rendendo um dos momentos mais engraçados do longa.

Danilo Saraiva

Madonna é a que mais faturou na música em 2008

Se alguém duvida que o lucro dos músicos de hoje vem das turnês, a lista de artistas que mais ganharam dinheiro em 2008, feita pela revista Billboard, apresenta uma boa prova.


Não importa o gênero, as vendas de discos no varejo ou a execução no rádio - cada um dos 20 artistas da lista fez turnê no ano passado. Para quase todos eles, a turnê gerou a maior parte da renda. E, em um ano em que as vendas de discos diminuíram mais uma vez, muitos lucraram nas bilheterias mais do que nunca.

Madonna está em 1º lugar na lista, com US$ 242,2 milhões. Seu disco foi o 50º mais vendido do país e ficou em 14º lugar na lista de vendas de música digital. No entanto, ela teve a turnê mais lucrativa de 2008.

Em seguida, vêm Bon Jovi, com US$ 157,2 milhões; Bruce Springsteen (US$ 156,3 milhões); The Police (US$110 milhões); Celine Dion (US$ 99,2 milhões); Kenny Chesney (US$ 90,8 milhões); Neil Diamond (US$ 82,2 milhões), Rascall Flatts (US$ 63,5 milhões), Jonas Brothers (US$ 62,6 milhões) e Coldplay (US$ 62,2 milhões).

Os cinco primeiros artistas da lista são também os cinco responsáveis pelas turnês mais lucrativas - na mesma ordem - segundo a Billboard Boxscore.

Logo, quem questionava se Madonna valia o contrato de 10 anos, no valor de US$ 120 milhões, assinado com a promotora de eventos Live Nation, vai ter de mudar de idéia. A turnê Sticky & Sweet arrecadou US$ 222,9 milhões em ingressos, mas a produção extravagante pode ter custado até 40 por cento deste valor, de acordo com estimativas da indústria.

A margem é muito melhor no merchandising, onde Madonna provavelmente conseguiu mais de US$ 18 milhões em vendas, sem contar sua empresa de autorização de imagem.

É claro, nada ajuda a reduzir os custos de produção da turnê do que continuar a fazer turnê. Então Madonna vai fazer mais uma série de shows nos próximos meses - 25 no Reino Unido e na Europa - o que ajudará a aumentar os lucros.

Fora do Reino Unido, os shows de Madonna serão em estádios, então ela conseguirá vários milhões de dólares por noite. Até o meio do segundo semestre, a turnê Sticky & Sweet já vai somar 80 shows e entrará para a lista de 5 turnês mais lucrativas da história.

Reuters

Maria Bethânia prepara disco de canções inéditas

Maria Bethânia avaliza parcerias estreantes no álbum de inéditas que lança neste semestre pela gravadora Biscoito Fino. A intérprete canta Da Saudade, uma das primeiras colaborações de Chico César com o amigo Paulinho Moska (iniciada recentemente com tema provisoriamente intitulado Unhas).


Outra parceria nova registrada no CD é a de Jorge Vercillo com J. Velloso, sobrinho de Bethânia. Eles são os autores da faixa O Que eu Não Conheço.

A cantora também recebeu inéditas de Adriana Calcanhotto e Vanessa da Mata, nomes já recorrentes no seu repertório. O disco idealizado sem tema ou conceito pré-definido inclui música de Roque Ferreira.

fonte:Dia

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Municpios de MS são contemplados com progmas Livro Aberto

No último dia 4 de fevereiro, três municípios de Mato Grosso do Sul foram contemplados com recursos materiais do programa Livro Aberto da Fundação Biblioteca Nacional, que tem sede no Rio de Janeiro. São eles: Caracol Fátima do Sul e Rio Verde de Mato Grosso. \"Por meio da intermediação da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul, que em convênio com a FMN, integra o Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas e coordena o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de MS, informações, capacitações e recursos materiais têm chegado à municípios que não possuem bibliotecas ou precisam modernizá-las\", explicou o presidente da FCMS, Américo Calheiros.O Programa Livro Aberto propõe implantar bibliotecas públicas em municípios que não as possuem e revitalizar as já existentes. Para que um município seja contemplado pelo programa a prefeitura municipal deve cumprir diversos requisitos. Entre eles, criar bibliotecas públicas onde elas ainda não existam, reformar e/ou construir prédios para instalação de Bibliotecas, usar espaços alternativos para a criação de uma Biblioteca Pública, registrar sua biblioteca pública no Sistema Nacional de Bibliotecas Públicas, por meio de documentação solicitada ao Sistema Estadual de Bibliotecas do Estado, abrir concursos para bibliotecários, legalmente habilitados, incluir no orçamento anual ou semestral verba para compra de acervo visando a atualização e desenvolvimento das coleções, destinar recursos para a realização de atividades culturais na Biblioteca Pública, tornando-a um espaço vivo e dinâmico e desenvolver esforços conjuntos com a comunidade através de parcerias com os seus diferentes segmentos para o fortalecimento da biblioteca pública como instrumento de desenvolvimento do município nas diferentes áreas sócio-cultural e econômica.Quem quiser saber mais informações sobre o programa Livro Aberto e o Sistema Estadual de Bibliotecas Públicas de MS é só ligar na Biblioteca Pública Estadual Isaías Paim, unidade da FCMS, no telefone (67) 3316-9175.A Biblioteca Pública Estadual Isaías Paim fica no segundo andar do Memorial da Cultura, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, 559, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18 horas.