quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Praça Bolívia recheada de eventos culturais no domingo

Neste domingo (10/08), ao comemorar o Dia dos Pais, junto ao terceiro ano de inauguração da Praça Bolívia (5/08) e também à semana de aniversário de Independência da Bolívia (6/08), o Encontro Cultural – Praça Bolívia está recheado de apresentações culturais para o público campo-grandense.

Sempre aos segundos domingos do mês, o Evento Cultural tem o objetivo de propiciar aos interessados, um diferente espaço para lazer que reúne, integra e especifica a arte, música e cultura, entre todas as suas vertentes.

Feiras de artesanatos, venda de livros, exposições de quadros e esculturas, apresentações de danças, teatros, fantoches, leitura de poemas, troca de experiências sobre viagens, dicas culturais, culinária, eventos e muita música com o Grupo Masis-Brasil e convidados pode ser conferido para o público que queira conhecer e vivenciar um dia boliviano.

Para o evento especial deste domingo, já que temos três grandes comemorações, convidamos a Orquestra de Violões de Campo Grande e a Cia de Arte – Embrujos de España para integrar a programação musical junto ao Grupo Masis-Brasil, que é presença garantida de todos os eventos da praça.

Cia de Artes
Embrujos de España

A Cia de Artes – Embrujos de España completou no último mês de abril, 20 anos de atividades culturais.

Formada inicialmente por filhos, netos e bisnetos de espanhóis pertencentes ao Centro Beneficente Espanhol, atualmente a companhia é integrada por bailarinos e artistas da comunidade existente.

Embrujos de España já esteve em várias cidades do Estado do Pantanal e está sob responsabilidade da professora e coreógrafa Maria Helena Pettengill. Para a comemoração dos 20 anos de apresentações, o grupo prepara para o final de 2008, um espetáculo comemorativo, que com o apoio da Fundação Municipal de Cultura, reunirá o melhor da dança flamenca em uma grande apresentação.

As bailarinas são: Cibele Rodrigues, Sorandra Moraes, Fernand Charbel, Luciana Romanini, Priscilla Melli, Luciane Montalvão, Kelly Montalvão e Maria Helena Pettengill.

Orquestra de Violões de Campo Grande


Com pouco mais de onze anos dedicando-se ao estudo e prática da música instrumental, a Orquestra de Violões de Campo Grande, enquanto grupo de música em conjunto e formato pouco convencional no Brasil, difundi variados gêneros e estilos de música para as platéias no cenário cultural do Estado de Mato Grosso do Sul, realizando apresentações a convite dos mais diversos setores da sociedade tais como escolas, hospitais, igrejas, teatros, inaugurações e palestras.

Mantida pela Prefeitura de Campo Grande, sob regência do educador musical Anderson Francellino, a orquestra contribui para a formação musical de jovens campo-grandenses, por meio de bolsas integrais de estudo, possibilitando que diversos instrumentistas possam aprimorar sua técnica e conhecimento musical, pois, atua com foco didático-cultural na apresentação do repertório do violão, que abrange vertentes tais como o popular, o regional e o erudito (clássico).

Com empenho de cerca de 12 instrumentistas, com idades entre 15 e 30 anos, já se pode mensurar os frutos dos anos de dedicação, totalizando em toda sua história mais de 70 concertos, na capital e interior do Estado. Há muitas aprovações de integrantes que estão ou participaram do grupo, no curso de música da UFMS, uma participação no CD Seresteiro de Campo Grande, além do registro do CD em comemoração aos 10 anos da Orquestra de violões de Campo Grande, somando a sua identidade, caracterizada em arranjos próprios a um repertório multi-cultural, que abrange músicas de Pixinguinha, J. Sebastian Bach, Vivaldi e compositores regionais como Paulo Simões e Geraldo Rocca.
A Orquestra de violões de Campo Grande apresenta o que há de melhor a ser tocado ao violão, para que o público que a prestigia possa ter conhecimento dos diversos estilos e períodos da história da música, integrando novos músicos e a música de concerto a comunidade, contribuindo para o reconhecimento, produção e memorial da arte musical Sul-Mato-grossense.

GRUPO MASIS – BRASIL

Com o objetivo de divulgar a música latino-americana, surge em 2003, o Grupo Masis – Brasil, que apresenta suas canções sempre levando ao público, uma diversidade de arranjos e ritmos fronteiriços.

“MASIS” vem do dialeto QUECHUA, e significa “companheiros”.

Os companheiros que compõem o grupo são: Miska (voz, sopro, bombo, leguero e efeitos), Edgar Mancilla (sopros andinos, percussão e voz) e Evaldenir Júnior (violonista e diretor musical do grupo).

A proposta do MASIS-BRASIL é musicalizar o momento de integração que estamos vivendo nesta região do Brasil e mostrar que a musicalidade continental tem mais semelhanças do que podemos imaginar. Assim, podemos ver que um baião é semelhante a um huayño, e a salsa tem a mesma divisão rítmica que o samba.

No repertório, músicas de compositores latinos, brasileiros e regionais são apresentadas em versões excêntricas e também músicas tradicionais e folclóricas são fundidas à riqueza rítmica com a sonoridade andina, que enaltece e cria uma identidade do grupo.

Instrumentos aborígines como, quenas, zapoñas, zancas, toyos (aérofonos utilizados há milênios), charango, bombo, legüero e os de sopro dão uma entonação diferente e contagiante para o público.

Evento Especial

A organização, que está sob responsabilidade de Edgar Macilla, Miska Thomé e Dione Almeida, preparou não só apresentações musicais como também, exposições artesanais e muita culinária saborosa.

Entre os artesanatos, que variam de customização de roupas, grifes próprias de estilistas locais, estamparias, caixas decoradas, o espaço reúne uma vasta “praça de alimentação” boliviana; doces, pães caseiros e saltenhas é exclusividade dos domingos.

A entrada é franca e a cada segundo domingo do mês, o espaço é aberto para artistas que queiram divulgar seus trabalhos. Lembrando que a união das culturas está acima de qualquer preço, por isso, o espaço é aberto, sem remuneração alguma, e sim, para divulgação e valorização da cultura latino-americana.

A Praça Bolívia fica na Rua das Garças com a Rua Barão da Torre, no bairro Santa Fé, próximo à Via Park, de Campo Grande (MS).

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