sábado, 23 de agosto de 2008

Centro Cultural apresenta peça espírita

O Grupo Teatral “Arte Boa Nova – Uma nova dimensão em teatro” apresenta hoje(23), e depois ( 24) e também nos próximos 30 e 31 de agosto a peça espírita “Até que a morte (não) nos separe”, com sessões aos sábados, às 20 horas, e aos domingos, às 19 horas, no Teatro Aracy Balabanian do Centro Cultural José Octávio Guizzo.

A peça reflete até quando podemos esperar por um grande amor. É o questionamento do enredo deste espetáculo sensível, ambientado na zona rural dos anos 30, no interior do Estado do Rio de Janeiro, entre Petrópolis e Parati. O enredo percorre as décadas num envolvente, misterioso e surpreendente desfecho de uma história de amor jamais imaginada, mas devidamente compreensível à luz do entendimento das vidas sucessivas da reencarnação.

“Sairemos deste espetáculo um pouco mais enobrecidos, confiantes na vitória do bem. E certos de que, quando conhecemos o amor na sua mais pura expressão, vale a pena esperar. E, por mais que esta espera pareça não ter fim, ela registrará sempre em nossos corações que o espaço e o tempo que separam aqueles que se amam são diminutos e insignificantes”, comenta Nelson Peixoto.

Tecendo comparações das emoções que vivenciamos no nosso universo psicológico com as premissas filosóficas, cientificas e morais com que se embasa o Espiritismo, “Até que a morte (não) nos separe” não foge à regra dos espetáculos anteriores produzidos pela companhia sul-mato-grossense de Teatro “Arte Boa Nova”, pois o enredo (ditado pelo espírito Maria Luiza) leva-nos do êxtase emocional aos questionamentos mais profundos do comportamento humano. Aborda os conflitos da convivência, expondo as fragilidades de nosso mundo interior, de uma maneira que poderá nos parecer incomodativa, mas necessária para descortinarmos um pouco mais o universo incomensurável de emoções que trazemos oculto em nós, diz Nelson Peixoto.

A temporada em Mato Grosso do Sul teve sua estréia no dia 26 de julho na cidade de Dourados, no teatro municipal, batendo recorde de público. Em 2 de agosto apresentou-se em Bela Vista e prosseguirá nos dias 13 e 14 de setembro nas cidades de Três Lagoas e Paranaíba. Em Campo Grande o grupo já abriu sessão extra para o dia 24 de agosto, às 17 horas, devido à grande procura antecipada pelos ingressos.

“Até que a morte (não) nos separe” tem o texto de Nelson Peixoto, baseado em teorias de Allan Kardec, abordando o tema reencarnação e envolvendo uma grande história de amor. A direção é de Diego Rubert, sonoplastia de Alexandre Lopes, maquiagem de Giselle Lima e apoio técnico de Ana Eduarda e Joilson de Paula. No elenco estão os atores Diego Rubert, que também dirige o espetáculo, Ligia Prieto, Adrianne Lobo, Marta Nogueira, Alil Assumpção, Cristiano Gregório, Luana Abud, Evelyn Fuzeta, Gustavo Agrimpio, Cássio Mauro, Jéssica Peixoto, Léo Rocha, Thiago Augusto, Marcos Fávero, Ana Lívia Tavares, Bruno Schneider, Neli Oliveira, Cássio Rubert e o ator especialmente convidado Bruno Moser, no papel de Macário.

A peça tem o apoio da Fundação de Cultura e do Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso do Sul, da Federação Espírita de Mato Grosso do Sul, da Fundação Chico Xavier, da Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro, da Arte e Técnica, do Stúdio Grügel e de Ivone Personal Hair.

Ingressos antecipados a R$ 10 pelo telefone 3042-5907 e na hora a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia) para filiados da Federação Espírita de Mato Grosso do Sul, idosos acima de 60 anos, artistas, doadores de sangue e estudantes. Cada classe terá que apresentar sua respectiva carteirinha ou comprovante. Mais informações no site www.arteboanova.com.br ou no Centro Cultural José Octávio Guizzo, na rua 26 de Agosto, 453 ou pelo telefone 3317-1792, de terça a sexta-feira, das 8 às 22 horas e sábado, das 8 às 18 horas.

Histórico

O “Arte Boa nova – uma nova Dimensão em Teatro”, fundado em 1989 em Campo Grande (MS), nasceu sob a inspiração de temas espíritas tendo como finalidade levar ao público em geral uma mensagem de otimismo, esclarecimento e diversão, por acreditar na grande contribuição que a arte pode propiciar ao ser humano para seu crescimento cultural, intelectual, psicológico e moral. Tornou-se uma das maiores e bem cuidadas associações artísticas de Mato Grosso do Sul, sendo seus trabalhos sempre velados pelo bom gosto e fácil assimilação da mensagem proposta pelo espetáculo. Com essas características próprias, suas produções são canais abertos para a família sul-mato-grossense ter acesso ao universo inigualável e enigmático do teatro.

Dentre seus trabalhos, destacam-se: E a vida continua (2007), Irmão sol, irmã Lua (2005), Sala de Regressão – você já viveu antes (1993), Nunca é tarde para Amar (1995), Uma janela para o céu (2003), a hilariante comédia romântica Eu Sempre vou te amar (2004) e o extraordinário sucesso com recorde de público em Campo Grande, Dance (2006), todas elas de autoria do dramaturgo sul-mato-grossense Nelson Peixoto.

O grupo é filiado à Federação Sul-Mato-Grossense de Teatro, vinculado à Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul e vencedor no XXVII Festival de Teatro Sul-Mato-Grossense (2006) na categoria infantil com a Peça “A Volta do Lobo Mau”, baseado na obra de Roque Jacinto, com direção de Diego Rubert: melhor sonoplastia, maquiagem e figurino; na categoria adulto com a peça “Dance”, texto e direção de Nelson Peixoto, vencedor na categoria de melhor figurino e cenário; sendo indicado para melhor texto, melhor ator e melhor espetáculo.

O grupo Arte Boa Nova desenvolve um trabalho contínuo no campo da arte no Estado e vem, de forma diversificada e inovadora, apresentando sucessivas montagens, sempre com muitas surpresas, criações cênicas e humor refinado, o que o tem caracterizado como uma companhia de arte que consegue agradar a maioria de seus espectadores, desde àquele que vai ao teatro pela primeira vez como às pessoas de experimentado conhecer artístico.

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