terça-feira, 27 de abril de 2010

Monobloco e Sampri lembra samba no MS Canta Brasil

O samba em toda sua diversidade cria o clima intimista do MS Canta Brasil deste domingo (2 de maio), que apresenta a batucada eclética com alma carioca do Monobloco e o samba carregado de sentimento das meninas do grupo sul-mato-grossense Sampri. O evento, realizado pela Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), começa a partir das 17h30, no Parque das Nações Indígenas. A entrada é franca.

Consagrado por incorporar diversos ritmos e estilos musicais à batida do samba, o Monobloco é a cara do Rio de Janeiro. Além de conquistarem o Brasil no (e do) carnaval, o grupo levou sua batucada inovadora pelo mundo afora. Só no ano passado, o Monobloco fez shows e ministrou oficinas de percussão na Irlanda, Inglaterra e Dinamarca.

Idealizado em 2000 pelos integrantes da banda “Pedro Luís e A Parede” (Celso Alvim, Mário Moura, Sidon Silva, C.A. Ferrari e Pedro Luís), o Monobloco navega por um repertório eclético que vai das marchinhas tradicionais de João Roberto Kelly ao samba de Cartola e Clara Nunes, passando pelo xote de Alceu Valença, o forró de Luiz Gonzaga, o funk de MC Leonardo, além das canções de Paralamas do Sucesso, Raul Seixas, Tim Maia e outros grandes nomes da MPB.

A música do Monobloco é uma ode à música nacional com o genuíno batuque do samba. A mistura inusitada também está presente na bateria. Aos tradicionais instrumentos de escola de samba - como cavaco, repique, tamborim, chocalho, surdo e agogô - foram incorporados recentemente à batucada um baixo e uma guitarra.

Sampri

O show do Sampri é um resgate dos mais tradicionais sambas brasileiros. Clássicos de Carmem Miranda, Aracy de Almeida, Elizete Cardoso, Tereza Cristina, Noel Rosa, João Nogueira, Cartola, Nelson Cavaquinho, Candeia e Zeca Pagodinho, Dorival Caymmi, Zé Keti e Paulinho da Viola ganham vida ao som do grupo de Campo Grande.

Criado em novembro de 2002, o Sampri é o primeiro grupo de samba de Mato Grosso do Sul formado por mulheres: as irmãs Luciana (pandeiro e vocal), Renata (violão e vocal) e Magally (cavaquinho e vocal), que herdaram o dom de tocar e cantar o samba de seu pai e do avô.

O samba do grupo relembra amores, paixões, dores e alegrias, sentimentos embalados pelo colorido de um tempo cheio de romantismo e singeleza. Clássicos do samba que identificam o ser brasileiro.

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