sábado, 3 de maio de 2008

Guilherme Rondon faz show em Corumbá neste sábado

Guilherme Rondon é uma das atrações de hoje, sábado, durante o Festival América do Sul. Compositor, violonista, intérprete de suas canções, o pantaneiro Guilherme Rondon domina com maestria a fusão de ritmos ternários da fronteira como guarânias, polcas e chamamés. O espetáculo está programado para às 20h, no palco da Praça Generoso Ponce.

Sua música não pode ser classificada como "regional", porque é apresentada numa linguagem contemporânea, que tanto pode se servir da música mineira, quanto do pop dos Beatles, sem o menor preconceito. Paulista, foi criado em Corumbá, no Pantanal do Paiaguás.

Voltou a São Paulo nos anos 70 e estudou três anos no CLAM - a escola do Zimbo Trio - onde completou sua formação musical. Paralelamente, tocou na noite e participou de vários festivais universitários da época, tendo sido vitorioso em dois deles.

Retornou à terra natal e atualmente mora em Campo Grande, onde participou de diversos shows individuais e coletivos, tornando-se um dos expoentes da música pantaneira. Assumiu a direção musical dos shows 'Estranhas Coincidências' e 'Mil Melodias' e foi um dos intérpretes e diretor musical do disco do projeto 'Pantanal: Alerta Brasil', pelo selo Reserva Nacional.

Suas composições já foram gravadas por um leque variado de artistas, como: Nana Caymmi, César Camargo Mariano, Célia, Ivan Lins, Sérgio Reis, Lula Barbosa, Danilo Caymmi, Rosa Maria, Lucinha Lins, Jackie Heker, Almir Sater, Alzira Espíndola, Papete, Diana Pequeno e o extinto grupo vocal 'O Quarteto'. Fez trilhas para programas de TV como 'Pesca Brasil' - TV CNT, Pesca & Companhia - TV Bandeirantes, 'TV Colosso' - TV Globo e a música 'Vida bela vida' - na novela 'A indomada' da TV Globo.

Em 1991 lançou o elogiado disco 'Rondon & Fígar' pela gravadora Eldorado -SP, pelo qual recebeu o prêmio Sharp 92 de melhor música regional com 'Paiaguás', em parceria com Paulo Simões.

Em 1994, lançou o CD Piratininga, seu primeiro trabalho solo pelo selo Velas e novamente recebeu o Prêmio Sharp 95 na categoria revelação. Participou do Projeto Pixinguinha em 1996, com Danilo Caymmi, em várias cidades do Norte do Brasil.

Em 1996 criou o grupo Chalana de Prata com Celito Espíndola, Paulo Simões e Dino Rocha para buscar um resgate da verdadeira música pantaneira. Lançaram dois CDs e o grupo tem feito diversas apresentações em Mato Grosso do Sul e pelo Brasil.

Em 2001 gravou o CD Claro que Sim, lançado pela gravadora Rainbow Records. Em 2005 gravou um CD em Assunção - Paraguai com participação de músicos argentinos e paraguaios, a ser lançado pelo selo Kamikaze Records. Em 2005 o CD Piratininga foi lançado no Japão pelo selo Koala Records.

Guilherme Rondon foi convidado e entrou para o grupo M-Música, uma lista de amigos na net. Lá retomou suas composições com toda intensidade, e encontrou e descobriu em novos parceiros e parceiras letristas como Alexandre Lemos, Zé Edu Camargo, Luhli, Álvaro Cueva, Celso Viáfora, Cristina Saraiva, Consuelo de Paula, Etel Frota, Lucina e o querido parceiro Iso Fischer.

Guilherme no Pantanal, os novos parceiros em várias distantes cidades do nosso País, a ajuda da net e várias novas belas canções aumentaram sua já reconhecida obra. Foi selecionado em 2006 para o 9° Prêmio Visa edição Compositores e se apresentou em agosto no Sesc Vila Mariana com bastante sucesso junto ao público. Atualmente está lançando seu novo CD solo 'Três', fruto dessas novas parcerias.

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