Folha Online
Podiam ser fogos de artifício o espocar das rolhas de prosecco, espécie de trilha sonora desta edição da SP Arte. "Deu uma sensação dos tempos áureos, está bombando em todos os sentidos", diz Ricardo Trevisan, da galeria Casa Triângulo, que entrou na feira com metade de suas obras já vendidas. "É um saldo azul, azulzíssimo."
Desde que abriu as portas na última quarta, a feira de arte no pavilhão da Bienal tem levado hordas de colecionadores ao Ibirapuera. Chegaram a se dividir em turnos para fazer compras nas 80 galerias representadas ali. Do primeiro para o segundo dia, Fortes Vilaça, Vermelho, Nara Roesler, Luciana Brito e Casa Triângulo já tinham esgotado pelo menos 80% das obras que levaram.
Na ressaca da abertura, galeristas correram para reabastecer seus estandes. A Fortes Vilaça mandou trazer obras da dupla Osgemeos direto do ateliê dos artistas --foram vendidas menos de duas horas depois de chegar ao pavilhão. Na Leme, uma série de Felipe Cama esgotou também na primeira noite e mandaram emoldurar mais obras às pressas.
"Vendeu tudo e colocamos edições no lugar", conta Eduardo Brandão, da Vermelho. "Por causa disso, vendemos também até o que está na galeria."
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