quarta-feira, 26 de março de 2008

Tribunal reativa processo de membros dos The Doors

As divergências entre os membros sobreviventes da banda de rock dos anos 60 The Doors são tão graves que uma ação judicial sobre uma apólice de seguro que cobre "danos publicitários" deve seguir adiante, um tribunal federal de apelações nos Estados Unidos.

A banda tentou continuar após a morte do vocalista Jim Morrison, em 1971, mas acabou por se desfazer. Há alguns anos o baterista John Densmore iniciou uma briga judicial contra o guitarrista Robby Krieger e o tecladista Ray Manzarek porque fizeram turnê em que se apresentaram como "The Doors of the 21st Century". Um juiz acabou por ordenar que parassem de usar o nome.

De acordo com documentos do tribunal, o processo movido por Densmore custou a Manzarek e à Doors Touring Inc. mais de US$ 3 milhões em custas judiciais. No meio da disputa, Manzarek acionou seu seguro.

O tecladista, que tocou refrões que ficaram famosos em sucessos como Light My Fire, fez um seguro contra danos comerciais em 2002 e 2003 com a empresa St. Paul Fire and Marine Insurance Company.

A apólice inclui proteção contra danos de publicidade, ou seja, prejuízos decorrentes de calúnia e difamação, além de casos de infração de privacidade.

Manzarek informou a seguradora da ação movida por Densmore em 2003, mas a empresa se negou a pagar sua cobertura. O tecladista, que vive ao norte de San Francisco, abriu uma ação por quebra de contrato, e em 2006 um tribunal distrital indeferiu o processo.

Na terça-feira o 9º Tribunal de Apelações dos EUA anulou essa decisão, dizendo que o tribunal inferior deve, sim, rever a ação movida por Manzarek.

Reuters

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