Aguardada pelos fãs brasileiros desde 2002, quando lançou o disco Turn on the Bright Lights, a banda nova-iorquina Interpol finalmente chega ao Brasil, e se apresenta terça-feira em São Paulo e quinta no Rio.
"Estou muito empolgado em ir ao Brasil. Meu irmão casou com uma brasileira, sou parte da família agora!", brinca o vocalista e guitarrista Paul Banks.
Ele pretende visitar lojas de discos para conhecer a música brasileira, e tempo não vai faltar: "Depois da turnê, volto ao Brasil de férias", afirma.
Juntos há 20 anos, Banks, Daniel Kessler (guitarra e backing vocals), Carlos Dengler (baixo e teclado) e Sam Fogarino (bateria) têm ainda no currículo os álbuns Antics (2004) e Our Love to Admire (2007). "Espero fãs entusiasmados no show. Temos três discos para tocar para eles", aposta Banks.
Assim como várias outras bandas de Nova York do início dos anos 2000, o Interpol surgiu no vácuo dos Strokes.
"Me sinto honrado em ser conhecido como parte da cena underground de Nova York de 2001 a 2002. Bandas muito, muito boas emergiram da cidade naquela época", garante Banks. "Mas nunca me senti 'ligado' a essas bandas de maneira pessoal ou musical. Só as respeito. E nos conhecemos de alguma maneira hoje em dia. Fomos todos parte de algo...", explica.
Freqüentemente comparados a bandas do pós-punk, como Joy Division e Television, os integrantes do Interpol reclamam. "Nossas influências musicais nunca foram citadas pela mídia corretamente. Carlos é grande fã do Joy Division e todos curtimos o Television, mas eu não conhecia muito até entrar na banda", garante ele.
O Dia
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