segunda-feira, 31 de março de 2008

Amigos homenageiam Cazuza com DVD e show

Pedro Landim


A vida veloz e cortante como um raio. Um relâmpago de poesia que iluminou a música brasileira pelas janelas escancaradas do rock. Vivendo cada minuto de seus 32 anos no planeta, Cazuza cantou como ninguém a dor e a delícia de sua geração. Pois aquele garoto que ia mudar o mundo, desejando todo amor que houvesse na vida, completaria 50 anos na próxima sexta-feira, 4 de abril.

Entre as homenagens ao compositor, morto em 1990, vítima da aids, será lançado um DVD com imagens inéditas. Além disso, um show reunirá Caetano Veloso, Sandra de Sá e Ney Matogrosso, entre outros amigos e parceiros que se emocionaram em depoimentos à TDB.

Doido, amoroso, explosivo ou doce. Os adjetivos transbordaram sobre um consenso, espelhado na cadeira vazia que permanece intocada no acervo do compositor: Cazuza é insubstituível. "Quem não o conheceu de perto não tem a noção do tamanho de seu coração. Cuidava de mim, e um dia derrubou com um tapa o copo de uísque que me ofereceram na gravidez. Ele ficou marcado como doidão porque ser verdadeiro é f...", afirma Sandra de Sá.

Uma das melhores amigas de Cazuza, padrinho de seu filho, a cantora aparece em duas fotos na cortiça do cantor, preservada no acervo que está aberto a visitas marcadas na Sociedade Viva Cazuza.

Outro que figurava na parede sobre a máquina de escrever 'Olivetti Lettera 82' do poeta, ex-namorado e grande amigo, Ney Matogrosso incluiu duas canções de Cazuza em seu disco recém-lançado - O Tempo Não Pára e Por Que a Gente É Assim - e garantiu presença no grande show que está sendo acertado para o início de maio.

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