terça-feira, 18 de março de 2008

Filme mostra outra face do cinema brasileiro no Uruguai

Valsa para Bruno Stein, filmado em apenas três semanas, reflete a "outra face" do cinema brasileiro por causa de seu "intimismo", disse hoje seu diretor, Paulo Nascimento, que concorre com o longa-metragem no 26º Festival Cinematográfico Internacional do Uruguai.


Nascimento, que mora em Porto Alegre, afirmou aos jornalistas que se identifica mais com o cinema feito na Argentina e Uruguai que com o realizado no Brasil.

O filme fala de "paixões proibidas", da "solidão da alma humana" e das diferentes formas que as pessoas buscam para preencher seus "vazios", acrescentou o diretor.

"Filmamos durante três semanas em um lugar afastado de tudo, o que permitiu uma imersão total dos atores na história", destacou o cineasta, que, no longa-metragem, reflete as complicadas relações entre três gerações de uma mesma família.

A protagonista de Valsa para Bruno Stein, Ingra Liberato, recebeu o prêmio de melhor atriz na última edição do Festival de Cinema de Gramado.

Outra das protagonistas, a jovem Fernanda Moro, acompanhou o diretor durante a apresentação do filme e anunciou que, atualmente, se encontra no Uruguai filmando com a cineasta Silvana Tomeo uma produção que se chamará "La despedida".

Valsa para Bruno Stein concorre nesta edição do festival uruguaio com outros 58 filmes de Alemanha, Argentina, Brasil, Canadá, China (incluindo Hong Kong), Chile, Colômbia, Cuba, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Islândia, Israel, Itália, Japão, México, Portugal, Reino Unido, Romênia e Turquia.

3 Américas, da argentina Cristina Kotz Cornejo; Buscando a Miguel, do colombiano Juan Fischer; Radio corazón, do chileno Roberto Artiagoitia, e September Steps, do japonês Hiroshi Toda, são outras produções que lutam para conquistar o prêmio máximo do festival e que estréiam nesta segunda-feira.

O 26º Festival Cinematográfico Internacional do Uruguai começou no último sábado e termina no dia 30 de março.

EFE

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