quarta-feira, 16 de abril de 2008

Curso Flora do Cerrado tem continuidade no Parque do Prosa

Acontece hoje (16) a segunda aula do curso "Flora do Cerrado", iniciado na semana passada pelo Parque Estadual do Prosa, através da Secretaria de Estado do Meio Ambiente, das Cidades, do Planejamento, da Ciência e Tecnologia (Semac) e do Instituto de Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul (Imasul). O curso consiste em uma aula por semana durante oito semanas consecutivas.

São 27 alunos, entre estudantes, acadêmicos e profissionais liberais que se inscreveram voluntariamente e assistirão aulas ministradas por especialistas no assunto. As aulas compreenderão os seguintes temas: gestão de áreas verdes; fragmentação da vegetação natural de Mato Grosso do Sul; espécies vegetais em extinção no cerrado; identificação, classificação e principais usos das espécies do cerrado; e mastofauna e herpetofauna do Parque Estadual do Prosa.

Na aula inaugural, ocorrida na quarta-feira passada (09), os alunos conheceram o Parque Estadual do Prosa, unidade de conservação estadual que conta com uma área de 135 hectares no perímetro urbano de Campo Grande, onde acontece o curso.

Eles caminharam por suas trilhas, sendo apresentados pelo gestor da unidade de conservação, o biólogo Pedro José Menezes. A unidade é cortada por trilhas de interpretação ambiental, nas quais os visitantes puderam contemplar a fauna e flora do bioma cerrado, além dos córregos Desbarrancado e Joaquim Português, que formam o córrego Prosa.

Na área é possível também conhecer as espécies vegetais nativas do cerrado, como o jaborandi, aroeira, copaíba, cumbaru, peito-de-pombo, jatobá, angico, ipê, entre outras, além de flores que nascem nas matas ciliares, aquelas que acompanham o curso dos córregos ali existentes, como o maracujá-do-campo e as bromélias.

"Na primeira aula, todos os alunos parabenizaram-nos pela realização do curso. É uma rara ocasião em que informações populares, científicas e indígenas serão intercambiadas. O curso vai capacitar os alunos nas áreas de ecologia, fenologia, fitoterapia e ainda explorar na prática, conhecimentos populares e indígenas sobre as plantas do cerrado", explica Pedro.

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