quinta-feira, 25 de abril de 2013

Cineclube relaçõesw do indio com o branco a terra e a cultura



No mês em que se comemora o dia do Índio, o Conselho Regional de Psicologia da 14ª Região (CRP-MS), em parceria com a Fundação de Cultura do governo de Mato Grosso do Sul exibe neste sábado (27 de abril), pelo projeto Cineclube, o filme “Xingu”. A sessão começa às 15 horas na sala Rubens Corrêa do Centro Cultural José Octávio Guizzo. A entrada é gratuita.

A proposta do Cineclube é utilizar a sétima arte para promover um debate positivo sobre um tema escolhido a cada mês. Em abril, a questão indígena será discutida entre especialistas convidados e participantes.

“Mato Grosso do Sul possui a segunda maior população indígena do Brasil e é o lugar com maior densidade dessa população do país. Mesmo assim, esse povo ainda sofre a exclusão, a violência e o não reconhecimento do seu valor histórico, étnico e cultural. Precisamos nos atentar para esses conflitos e acreditamos que a linguagem cinematográfica contribui na universalização da informação e promoção do diálogo”, explica o coordenador do Cineclube, o psicólogo e vice-presidente do CRP14, Carlos Cézar Coelho Netto.

“Xingu” (2012/Brasil/aventura/102’/12 anos), tem direção de Cao Hamburguer e conta a história de três irmãos que decidem viver uma grande aventura: Orlando (Felipe Camargo), 27 anos, Cláudio (João Miguel), 25, e Leonardo (Caio Blat), 23. Os irmãos Villas-Bôas alistam-se na expedição Roncador-Xingu e partem numa missão desbravadora pelo Brasil Central.

A saga começa com a travessia do Rio das Mortes e logo os irmãos se tornam chefes da expedição e se envolvem na defesa dos índios e de sua cultura, registrando tudo num diário batizado de “Marcha para o Oeste”.

Numa viagem sem paralelo na história, com batalhas, 1.500 quilômetros de picadas abertas, 1.000 quilômetros de rios percorridos, 19 campos de pouso abertos, 43 vilas e cidades desbravadas e 14 tribos contatadas, além das mais de 200 crises de malária, os irmãos Villas-Bôas conseguem fundar o Parque Nacional do Xingu, um parque ecológico e reserva indígena que, na época, era o maior do mundo, do tamanho de um país como a Bélgica.

Na aventura, os irmãos Villas-Bôas conseguem passar pelo território Xavante, de índios corajosos e guerreiros sem nenhuma baixa de ambos os lados. Ao recontar a saga dos irmãos, o filme acompanha essa grande luta pela criação do parque e pela salvação de tribos inteiras que transformaram os Villas-Bôas em heróis brasileiros.

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