sexta-feira, 31 de julho de 2009

FCMS faz educação patrimonial na rota do Trem do Pantanal

A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul (FCMS), por meio de sua Gerência de Patrimônio Histórico e Cultural, lança na próxima terça-feira (4), às 9h, o projeto de educação patrimonial “Educar para Proteger - Na Rora dO Trem do Pantanal”, na Estação de Indubrasil.

A iniciativa tem a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), da Fundação de Turismo de Mato Grosso do Sul (Fundtur) e da Secretaria de Educação de Mato Grosso do Sul (SED) e vai ser desenvolvido em em 17 escolas de Campo Grande, Terenos, Aquidauana, Miranda, Dois Irmãos do Buriti e dos distritos de Indubrasil, Piraputanga, Taunay, Camisão e Palmeiras.

Na programação cultural do evento estão previstas apresentações da Banda Municipal de Terenos, sob a regência do maestro Adilson e di grupo Dança do Sarandi dos alunos da E.E. Antônio Nogueira da Fonseca, de Terenos além da exposição fotográfica “Viajando pelos trilhos da memória”, realizada pelo Museu da Imagem e do Som de MS (MIS). As atividades são abertas à comunidade.

“O trabalho de educação patrimonial é o único que garante o amadurecimento de uma comunidade no que se refere a seus bens significativos, à sua memória e história, que podem ser transformados na consciência em favor da valorização do patrimônio histórico” afirmou o presidente da FCMS, Américo Calheiros. Ainda segundo ele, a volta do Trem do Pantanal impulsionou o trabalho com as comunidades que integram o seu roteiro turístico. “A cada ano, o projeto terá um tema em destaque. Neste ano o Trem do Pantanal será nosso foco para que a comunidade desperte para a proteção de seus bens patrimoniais. Não adianta tombar se a comuniade não tem conhecimento do significado real desses bens”, destacou. Ele lembrou também que Mato Grosso dos Sul é um dos primeiros estados brasileiros que estão trabalhando com a educação patrimonial.

Com a volta do Trem do Pantanal, a contemplação do cenário exuberante nos 220 quilômetros que ligam Campo Grande a Miranda tornou-se uma realidade no cotidiano de turistas, no âmbito local, nacinal e internacional. No roteiro consta uma das faunas e floras mais ricas do mundo que integram patrimônio ambiental e construções históricas, parte do patrimônio histórico-cultural de Mato Grosso do Sul. Durante a viagem, encontra-se também artesanato e costumes de homens pantaneiros e indígenas da etnia Terena.

De acordo com a gerente de Patrimônio Histórico e Cultural da FCMS, Neusa Arashiro, a educação patrimonial é imprescindível para a adequada proteção do patrimônio cultural das pequenas comunidades que estão nos arredores da rota do Trem do Pantanal, por meio de um processo de conscientização, através de projetos escolares de preservação dos marcos e manifestações culturais, da definição de conceitos, do esclarecimento de dúvidas, da divulgação e resultados dos trabalhos e divisão de responsabilidades.



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