Em 2002 o álbum Jerry Espíndola & Croa – Polca-Rock inaugurou a parceria do cantor e compositor com o grupo instrumental Croa e lançou novos olhares para as fusões originais criadas por estes músicos de Campo Grande/MS.
Agora com nova assinatura, Jerry & Croa, o grupo formado por Jerry Espíndola (voz e violão), Adriano Magoo (teclados, sanfona e vocal), Marcelo Ribeiro (baixo e vocal) e Sandro Moreno (bateria e percussão) lança o cd Atlântida Pantanal, com o apoio do Programa Petrobras Cultural.
Atlântida Pantanal nasceu com a proposta de ser o ponto de equilíbrio entre a sonoridade pop e a fusão do rock e do reggae com ritmos ternários da fronteira, como a polca, o chamamé e a guarânia, que tanto influenciam a música que ecoa do Pantanal. Arranjos mais simples, mas não menos trabalhados marcam este cd, que pretende aproximar o público e ampliar os horizontes de Jerry & Croa.
Para deixar clara a intenção de abraçar o pop, o disco abre com O Jogo (Jerry/Magoo/Alzira E) e um naipe de sopros, seguido da balada Vulnerável (Jerry/Magoo). Com pinta de hit, Equinócio (Jerry/Arruda) mostra uma banda vigorosa, com a força da bateria, violão e baixo, trazendo a sanfona para o pop.
A polca-rock aparece em Minha Intenção (Jerry/Antonio Porto), mas é a guarânia-reggae Atlântida Pantanal, parceria de Jerry e Magoo, que dá nome ao disco e brinca com a idéia da cidade perdida e do Pantanal, que teria fugido pra Jamaica, em mais uma fusão de ritmos. Che Resaĩ (Jerry/Magoo/Marcello Pettengill), que significa minha lágrima em guarani, coloca salsa no molho de Jerry & Croa. O chamamé aparece nos violões do refrão de Não Tenha Vergonha, composta por Geraldo Espíndola nos anos 70, e o disco fecha com Veneno (Jerry/Ciro Pinheiro/Wagner Facuri), gravado pela banda Incontroláveis, que Jerry integrou na década de 80.
Atlântida Pantanal é um lançamento do selo independente Luzazul, com apoio do Programa Petrobras Cultural e distribuição Tratore.
Nenhum comentário:
Postar um comentário