A diretoria da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), acompanhou o debate que decidiu, na manhã desta sexta-feira (2), em Assembleia Geral na ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), que a educação pública da capital irá parar nos dias 14, 15 e 16 de março em adesão a Greve Nacional. Estavam presentes os representantes sindicais das escolas estaduais e municipais de Campo Grande.
De acordo com o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a mobilização para a adesão a Greve Nacional tem se tornado cada vez mais forte no Estado e com os professores das redes de ensino de Campo Grande com certeza a paralisação nacional alcançara o seu objetivo em MS que é o de parar mais de 80% das escolas públicas. “A mobilização para a Greve Nacional está cada vez mais forte. É muito bom saber que os professores da rede pública de ensino da capital entendem a importância da paralisação para alcançarmos objetivos como 1/3 da hora-atividade para o magistério, o cumprimento da Lei do Piso Nacional e a implantação do nosso Plano Nacional de Educação, questões que atingem diretamente o dia-a-dia da categoria e que devem ser respeitadas e cumpridas pelo poder público”, afirma.
O presidente da ACP, Geraldo Alves Gonçalves, explicou que no dia 14 de março os professores das escolas públicas debaterão sobre o Piso Salarial Nacional em uma atividade no sindicato, no dia 15 estarão participando das atividades da FETEMS, como a passeata pelas ruas de CG, e no dia 16 a entidade realizará outro debate sobre o PNE (Plano Nacional de Educação). “Nossa intenção é somar e fortalecer a luta dos trabalhadores em educação de Mato Grosso do Sul, queremos que toda a sociedade, os pais e os alunos entendam a necessidade que temos de parar as escolas públicas para melhorar a qualidade da educação em nosso Estado”, afirma.
Geraldo ressaltou ainda que além das lutas nacionais como os 10% do PIB para Educação, a implantação do PNE e o cumprimento da Lei do Piso, no município de Campo Grande os professores batalham pela redução da jornada, pela implantação de 1/3 de hora-atividade para a rede municipal de ensino.
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