"Por que não começar pelo começo?", pergunta o historiador francês Pierre Milza, 79, na primeira frase do primeiro capítulo da edição francesa de "Mussolini", publicada pela Fayard, em 1999.
O questionamento é bastante oportuno ao leitor da edição brasileira da biografia do primeiro-ministro italiano entre 1922 e 1943, lançada pela Nova Fronteira em 2011.
A informação é de Guilherme Brendler está publicada na Folha de ontem(03)
O interessado em conhecer a vida do Duce --líder, em italiano-- terá que se contentar em ler a história retratada por Milza somente do 11º capítulo em diante, que aborda Mussolini já no auge do regime.
A assessoria da Nova Fronteira diz que reduzir a obra de 988 páginas para 488, "foi uma decisão editorial". Foram extraídos, além dos dez primeiros capítulos, as notas e o índice onomástico --fundamentais no gênero. A edição ainda deixa de fora 38 fotos. Prática comum no mercado, a condensação em "Mussolini", porém, não é comunicada aos leitores.
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