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Diferentemente das exportações de maçã fresca, os embarques brasileiros do suco da fruta cresceram na parcial do ano (janeiro a novembro). Segundo a Secex, o volume foi de 20 mil toneladas, aumento de 3% frente ao mesmo período do ano passado. Já a receita somou US$ 25 milhões (FOB), alta de 16% na mesma comparação.
Segundo agentes consultados pelo Hortifruti/Cepea, apesar da menor produção da safra 2021/22, o ocorrido se deve à boa parcela de maçãs destinadas à indústria, devido à ocorrência de granizos e do impacto da seca no calibre da fruta, que se reduziu, mas ao mesmo tempo, teve um maior ºbrix, o que aumentou o rendimento para o processamento.
De acordo com a Secex, os principais destinos da parcial do ano (janeiro a novembro) foram: Estados Unidos, com 71% do volume total exportado, Japão, com 16%, e Alemanha, com 7%. Destaca-se que, quando comparado ao ano anterior, as colocações se mantiveram. Porém, os EUA perderam um pouco de porcentagem, enquanto o Japão e a Alemanha ganharam. Para o último país, o europeu, há boas perspectivas quanto aos envios do próximo ano, já que o alto custo da energia pode impactar na produção de suco do continente, segundo o Fresh Plaza.
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