(Foto: Assecom)
O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), afirmou que deixará R$ 2 bilhões no caixa para o próximo governador, o também tucano, Eduardo Riedel, terminar obras inacabadas de sua gestão. O pronunciamento foi feito na tarde desta terça-feira (27).
“Quando assumimos o mandato tinha mais de 200 obras inacabadas e sem dinheiro em caixa. Terminamos todas e as que ficaram, vai ter dinheiro. O Eduardo que vai ter R$2 bilhões em caixa. O hospital dos animais silvestres e o acesso às Moreninhas são exemplos. Todas as obras que ficaram em andamento nos 79 municípios terão dinheiro na conta”, adiantou Azambuja.
Durante o evento de ontem, Azambuja fez uma apresentação do trabalho feito durante os oito anos à frente do Governo do Estado. O tucano comentou sobre os resultados dos investimentos públicos e privados.
De acordo com Azambuja, o sentimento é de dever cumprido. Além de comentar sobre os investimentos, Reinaldo também ressaltou os momentos difíceis de crise, como a Covid-19.
“O grande legado é ter Mato Grosso do Sul como o Estado do Brasil que mais cresceu nos últimos 8 anos. Crescemos mesmo na crise econômica e na pandemia. Avançamos em emprego e desenvolvimento econômico e social. Isso é um resultado de um trabalho feito a várias mãos, com os servidores públicos e uma participação importante do setor privado”.
Novo governador de MS
Se por um lado Azambuja está em clima de despedida, Eduardo Riedel segue com a agenda cheia de compromissos até ser empossado em 1º de janeiro de 2023. Também na tarde de ontem, o governador eleito divulgou o nome da última leva de secretários do primeiro escalão, que assumirão as pastas a partir do ano que vem.
Para comandar a Secretaria de Turismo, Esporte e Cidadania, Marcelo Miranda - que, no governo de Reinaldo Azambuja, dirigiu a Fundesporte (Fundação de Esporte de Mato Grosso do Sul).
À frente do escritório de Planejamento, permanecerá Eliane Detoni - ela ocupa a pasta atualmente. Hélio Queiroz Daher vai comandar a SED (Secretaria de Educação) - que presidiu o Conselho Estadual de Educação.
Já para a Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos, a atual secretária Elisa Cleia Pinheiro Rodrigues seguirá de forma interina.
Segundo o futuro chefe do Executivo estadual, Elisa ficará na pasta apenas até fevereiro do próximo ano. Ele não quis adiantar o nome do futuro titular, mas afirmou que não será cargo político e sim técnico.
Este é o terceiro anúncio de secretários por parte de Eduardo Riedel. Em entrevista ao Jornal Midiamax, ele afirmou que divulgaria a conta-gotas. Os adjuntos dos titulares serão informados a partir do próximo mês.
"Creio que Mato Grosso do Sul vai avançar na defesa de direitos humanos. Estamos aqui para somar. E em nome de toda pasta. É uma equipe que faz acontecer. Queremos dar a MS o destaque nacional que merece", disse Elisa.
Eliane atua há 30 anos na área pública. "Temos um desafio enorme pela frente que precisamos estudar. Estamos bastante estruturados e vamos consolidar nossos programas no Estado", afirma.
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