Atendendo a pedidos dos advogados de defesa, foi adiado para setembro o julgamento por homicídio culposo do médico pessoal de Michael Jackson, Conrad Murray.
A decisão foi tomada nesta segunda-feira (2) pelo juiz responsável pelo caso e ocorre a apenas uma semana da data prevista para o início dos primeiros depoimentos. Ele concordou em dar mais tempo à defesa para que ela possa buscar e preparar testemunhas médicas peritas.
Segundo a programação inicial, as primeiras pessoas começariam a ser ouvidas no dia 9 de maio - a seleção de jurados já havia sido iniciada.
Murray declarou-se não-culpado pelo homicídio culposo (involuntário) do cantor, cujo óbito ocorreu em 2009, após sofrer uma overdose do forte anestésico propofol.
Na semana passada, os promotores disseram que convocariam um perito médico adicional para combater os argumentos previstos para a defesa, segundo os quais o astro pop teria engolido o medicamento que o matou sem a ajuda de terceiros.
Os advogados de Murray disseram que precisavam de mais tempo para se preparar para interrogar a nova testemunha. O julgado já admitiu ter dado propofol a Jackson para ajudá-lo a dormir quando o astro ensaiava para uma série de shows que marcaria o seu retorno aos palcos, mas nega que a dose tenha sido fatal.
Murray estava com Jackson quando ele morreu no dia 25 de junho de 2009, em uma casa alugada em Los Angeles. O cantor tinha 50 anos
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