Evento em Ipananema traz novos artistas ao Rio

Jornal do Brasil   Considerado um dos principais eventos  na cena cultural e responsável por reunir jovens músicos, o festival Oi Novas Frequências termina neste domingo (9) em Ipanema. Sete artistas internacionais e um brasileiro dividem a atenção do público, com apresentações que vão do rock com influências orientais das irmãs Taraka e Nimai Larson ao dub eletrônico do duo londrino Hype Williams. Os ingressos para cada apresentação custam R$ 15 e podem ser adquiridas na bilheteria do Oi Futuro Ipanema. Na última nesta terça, o festival foi aberto pela dupla Prince Rama, das irmãs Taraka e Nimai Larson. Na quarta-feira foi a vez de Pole, o produtor alemão Stefan Betke, que produz sua música a partir de sons imprevisíveis, unindo ruídos de estática, estalos e chiados, chuva e barulhos da natureza formando incríveis melodias funky. O inglês Darren Cunningham, conhecido como Actress, subiu ao palco na quinta-feira, e mostrou sua obsessão por detalhes, trazendo sempre gêneros da música eletrônica, especialmente mixados com techno, house e eletro.  A estoniana Maria Minerva foi a atração de sexta, com seu pop eletro que flerta divinamente com a música eletrônica, apresentando sons que soam tão bem na pista de dança quanto no conforto de sua casa. Neste domingo, o projeto Lenticular Clouds é capitaneado pelo estudante espanhol de geografia Albert Zaragoza Gaz, que mistura guitarra, teclado e sequenciadores a projeções sobre divulgação científica e pregação espiritual, tornando a apresentação uma performance imperdível. A americana Julianna Barwick segue o tom da noite performática, com sua apresentação que traz cânticos que valorizam sua voz celestial, acompanhados minimamente por percussão, um piano e sintetizadores vocais. O brasileiro Cadu Tenório apresenta um show dividido em quatro atos no qual irá passear pelas sonoridades de todos os seus projetos, passeando por sonoridades soturnas, altamente reconhecidas na nova cena da música carioca. O duo londrino Hype Williams, formado por Inga Copeland e Dean Blunt, encerra o festival, apresentando uma mistura de dub eletrônico influenciado por hip hop e pop.