sábado, 5 de março de 2022

Professores de Campo Grande cogitam greve caso contraproposta não seja aprovada

 

Texto de proposta da prefeitura oferece reajuste, mas não cita aumento do piso nacional

ANA CLARA SANTOS, THAIS LIBNI

Cerca de 300 professores da rede municipal de educação de Campo Grande se reuniram na sede do Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública (ACP), na tarde desta sexta-feira (4), para debaterem a proposta de reajuste salarial apresentada pelo prefeito Marcos Trad (PSD). 


O projeto da prefeitura visa aumentar em  67,13% de forma escalonada nos próximos três anos, contudo, o texto não considera o reajuste do piso nacional de 33,24%, sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.


Dessa forma, o presidente do Sindicato, Lucilio Nobre, afirma que a proposta não foi inteiramente rejeitada, mas, o texto passará por modificações para que os professores tenham mais segurança jurídica caso o acordo seja fechado. 


“O texto encaminhado não dá garantia que a correção do piso nacional vai ser aplicado a lei e não diz quando vai ser corrigido.”, pontua Nobre


E completa: “A proposta não foi rejeitada, mas vamos ajustar o texto para dar mais segurança jurídica para a categoria.”


O texto será encaminhado para o prefeito na segunda-feira (7) e a categoria espera um retorno até quarta-feira (9). 


Caso a devolutiva não seja positiva os professores cogitam uma paralisação para o dia 11 deste mês com um protesto na frente do prédio da prefeitura. 


No mesmo dia, será realizada uma reunião extraordinária para decidir sobre a greve, que poderá ocorrer no dia 16. 


Durante a reunião, muitos profissionais se mostraram favoráveis à paralisação. 


Diante da iminente renúncia de Trad para se candidatar ao governo de Mato Grosso do Sul nas eleições deste ano, uma outra preocupação entre os profissionais é ter que começar as negociações desde o início, uma vez que quem assumirá será a vice, Adriane Lopes.  


Com informação do Portal Correio do Estado

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