Uma pesquisa realizada pela organização The Good Food Institute (GFI) indicou que o investimento global no segmento de proteínas alternativas aos produtos de origem animal cresceu 60% em 2021, quando comparado com o ano de 2020. Nesse contexto, segundo a CarneTec Brasil o número chegou a um recorde de US$ 5 bilhões.
“A pesquisa considerou investimentos em proteína vegetal, de carne cultivada e de fermentação realizados em 740 empresas, incluindo três brasileiras: Fazenda Futuro, The New e Vida Veg. As empresas de fermentação de proteínas alternativas receberam US$ 1,7 bilhão em investimentos em 2021, quase três vezes o valor arrecadado em 2020”, explicou o portal especializado.
Nesse contexto, o investimento em carne, frutos do mar, ovos e laticínios vegetais somou US$ 1,9 bilhão em 2021, uma queda em relação aos US$ 2,1 bilhões arrecadados em 2020. “á o investimento em carne e frutos do mar cultivados foi de US$ 1,4 bilhão em 2021, um recorde para o segmento e mais de três vezes o valor arrecadado em 2020. A JBS é uma das empresas brasileiras que anunciou investimentos no setor de proteína cultivada no ano passado. A companhia comprou o controle da empresa espanhola BioTech Foods, prevendo o investimento de US$ 100 milhões na construção de uma unidade fabril na Espanha e a implantação de um Centro de Pesquisa & Desenvolvimento (P&D) em Biotecnologia e Proteína Cultivada no Brasil”, completou.
Esse investimento não foi contabilizado no estudo da GFI por não ter sido registrado no PitchBook Data, sistema de registro de investimentos que foi utilizado na pesquisa. “A metodologia utiliza como base anúncios públicos de investimentos, porém, há muitos outros acordos que figuram ainda em caráter privado ou de confidencialidade”, disse a gerente de engajamento corporativo do GFI Brasil, Raquel Casselli, em comunicado sobre a pesquisa.
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