quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Artesãos de MS atendem demanda de brindes de fim de ano

Um grupo de artesãos do distrito de Palmeiras, em Dois irmãos do Buriti, fechou um pedido para a produção de mil chaveiros em formato de pequenos chapéus feitos com palha.

A encomenda é de uma empresa de gás para distribuição como brinde de final de ano e é resultado da participação dos artesãos em uma rodada de negócios durante a Feira do Empreendedor, realizada pelo Sebrae em julho.

A participação na feira foi o estímulo que faltava ao grupo Saborearte, que passou a investir na produção de peças artesanais a partir de um curso oferecido gratuitamente pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar/MS).

O convite para participar da Feira do Empreendedor veio do Projeto de Apoio à Produção Sustentável no Território da Reforma, do qual o Saborearte faz parte. “Durante a feira tivemos oportunidade de expor no Salão de Agronegócio e isso rendeu frutos.

Agora buscamos apoio para ampliar os locais de venda”, relata a líder, Marli Sanchik.

Composto por 15 mulheres e quatro homens, o grupo produz chapéus, bolsas, chaveiros, chinelos, bordados e almofadas decorativas.

São peças originais como mandalas feitas com grades de ventilador retiradas do ferro-velho e encapadas com fibra, decoradas com flores de cascas e sementes do cerrado. Segundo Marli, a busca por mercados diferentes é constante e tem trazido resultados, pois o grupo já vende em diversas cidades do Estado, participa de feiras, eventos e já conseguiu alguns teares para trabalhar a fibra.

A educadora do Senar/MS, Bárbara Gomes, foi instrutora do último curso realizado e destaca o interesse dos artesões.

“O aproveitamento que eles tiveram do conhecimento levado pelo curso foi ótimo. Pouco tempo depois, estavam participando de um evento como a Feira do Empreendedor e fazendo negócios. É muito gratificante ver o trabalho realizado dando frutos”, elogia.

Os bons resultados obtidos alimentam as expectativas para o fim de ano que se aproxima. Os artesãos de Palmeiras buscaram parcerias com boutiques de luxo para a exposição de peças, em uma tentativa de variar ao máximo o público do artesanato da região. “Se vendermos para as lojas de luxo, vamos ficamos muito chiques”, brinca a líder do grupo.

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