O milho brasileiro para exportação, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica, teve prêmios inalterados nesta terça-feira. “Nos portos de Santos-SP e Tubarão-ES o prêmio de outubro subiu para $ 70 cents/bushel, sem comprador; novembro SUBIU a 75, sem comprador, dezembro também subiu para 95. A alta de Chicago nesta terça-feira, de 0,48% foi arranhada pela nova queda do dólar, de 0,11%, mas ainda repercutindo a forte queda do dia anterior tirando qualquer possibilidade de negócios de exportação do milho brasileiro por parte dos vendedores”, comenta.
No Paraguai a comercialização da safra atinge 75%, tendo o Brasil como maior demandante. “A venda de milho para a safra 22/23 aumentou 10 pontos percentuais (p.p.) no mês, acumulando 75% vendido em 30 de setembro. Eram 65% no final de agosto. Com uma safra recorde que passou de 6 milhões de toneladas, 23% ou 1,2 milhão para mais que o recorde anterior, 5,3 milhões em 2013, os agricultores tiveram que “se livrar” do milho se não quisessem vendê-la”, completa.
“Como praticamente a única demanda atual e com preços aceitos pelos vendedores foi o oeste do Paraná e Santa Catarina no Brasil, o principal destino de negócios em setembro foi esse, mas, para o milho com no máximo 6% de prejuízos. A demanda doméstica também comprou em setembro, mas mais milho de segunda e terceira qualidade. As exportações pelo rio Paraguai tiveram um setembro tímido com negócios muito pontuais. As vendas do milho 23/24 também foram tímidas, avançando 1 p.p. acumulando 6% negociados em 30 de setembro”, indica.
Os preços equivalentes do milho argentino voltaram a subir e afastaram mais o Brasil. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 285 novembro, US$ 291 dezembro. Para safra nova maio cotou o equivalente a US$ 290, junho a US$ 276 e Julho a US$ 268. Mercado de Panamax subiram para US$ 284 junho e US$ 278 julho”, conclui.
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