quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Reunião a portas fechadas definiu apoio de Rose e Puccinelli a Contar

 

                                           Foto: Arquivo Correio do Estado 

Candidato faz campanha criticando a "velha política sul-mato-grossense"

Beatriz Feldens

Com críticas ferrenhas ao que chamam de "velha política", o candidato ao Governo do Mato Grosso do Sul, Renan Barbosa Contar, do PRTB, tem aliados que estampam a política tradicional no Estado.



O ex-governador do MS, André Puccinelli, do MDB, e a deputada federal Rose Modesto, sem partido, declararam apoio a candidatura de Contar. O apoio do emedebista teria vindo após uma reunião a portas fechadas que contou com a presença de André, Rose, Contar, Iara Diniz - esposa de Renan - e de um empresário do ramo da comunicação.



No dia 07 deste mês, o MDB convocou uma coletiva para anunciar quem iria apoiar no segundo turno, porém, Puccinelli disse que ainda não havia decidido. A reunião teria acontecido três dias depois, no dia 10 de outubro. Na mesma data André enviou nota para a imprensa declarando apoio a Capitão Contar.



Também no dia 10, Rose Modesto emitiu nota de apoio ao candidato do PRTB, além de ter se desfiliado da legenda União Brasil.



O ex-prefeito Marquinhos Trad, do PSD, também decidiu apoiar Renan, porém não foi chamado para participar da reunião.



Para justificar o apoio, a parlamentar disse que ele é o " que mais se alinha à minha visão de mudança é o projeto do candidato capitão Contar. Teremos nossas principais propostas incorporadas ao seu plano de governo, que vão ao encontro das pautas que defendi minha vida toda."



Já Puccinelli justificou o apoio falando em mudança e pediu aos correligionários que "a mesma esperança que eu André tenho a ratifiquemos através de votação maciça no Capitão Contar."



O postulante a governador garantiu que o apoio deles não é por troca de favores e que nenhum cargo foi prometido a eles.



"Eles declararam que vão votar em mim, todo voto é bem vindo. Isso não significa que eu fiz qualquer conchavo, amarras ou promessas de cargos, isso não teve. O apoio é voluntário não foi à forceps, foi orgânico e a decisão livre e espontânea da liderança desses partidos", afirmou.


Com informação do Portal Correio do Estado

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