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Com o milho norte-americano caro, a tendência do mercado internacional é se voltar para o Brasil, segundo informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Outubro manteve $ 50/bushel, novembro, voltou para $ 75 e dezembro manteve $ 90/bushel. O preço flat FOB do milho brasileiro fechou subiu para US$ 302/t, nesta sexta-feira, contra US$ 355/t do milho americano e US$ 313/t do milho argentino”, comenta.
“Como o milho americano está US$ 54/t mais caro que o brasileiro, espera-se que a demanda internacional se volte para o Brasil daqui para frente, melhorando o escoamento da produção e os preços internos”, completa.
Em relação ao milho argentino, os prêmios e preços equivalentes voltaram a cair, nesta sexta-feira. “Preços FOB Up River para navios Handysize subiram para o equivalente a US$ 303 novembro. Para safra nova, março foi cotado a US$ 300, maio recuou para US$ 299 e junho não foi cotado, novamente e julho para US$ 290. Mercado de Panamax recuou para US$ 303 novembro e cotou US$ 277 julho/23”, indica.
“O plantio de milho da safra 2022/23 na Argentina alcançou na última semana 16,4% da área prevista de 7,5 milhões de hectares, disse a Bolsa de Cereais de Buenos Aires nesta quinta-feira. A área esperada para esta temporada representa redução de 200 mil hectares ante o ciclo anterior. Na comparação com igual data do ano passado, o plantio está 7,7 pontos porcentuais atrasado”, informa.
Já no Paraguai, cerca de 75% da safra já está comercializada, enquanto o Brasil segue ausente. “Recuperação dos preços do meio-dia fez com que os valores na FAS recuperassem as perdas, o que se refletiu no relatório de alguns negócios fechados, embora a maioria dos vendedores aposte em valores ainda melhores nos próximos dias. Também houve relatos específicos de lotes com qualidade fora do padrão de exportação”, conclui.
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