Informações coletadas no computador da advogada Kássia Regina Brianez Trulha de Assis, 41, presa em Três Lagoas na Operação Anjos da Guarda, na quarta-feira (10/8), indicavam que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) sequestraria servidores públicos federais para usá-los como “moeda de troca”.
A intenção era libertar um dos principais líderes do grupo, Marco Willians Herbas Camacho, 54, o Marcola.
Segundo divulgado pelo colunista Josmar Jozino, do Portal Uol, e publicado pelo Campo Grande News, no relatório analisado havia um recado dizendo que caso não houvesse a negociação após o sequestro dos servidores, eles deveriam ser assassinados.
Kássia defendia presos ligados ao PCC em penitenciária estadual de Campo Grande e em presídios federais.
Na quinta-feira ela passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça. Ela está detida na sala de Estado-Maior destinada à prisão de advogados. A sala fica no Presídio Militar de Campo Grande, no Jardim Noroeste.
Conforme o Campo Grande News, o advogado que faz a defesa de Kassia, Geilson da Silva Lima, disse que já pediu à Justiça a prisão domiciliar da advogada, porque ela tem um filho menor com problemas de saúde. O pedido ainda não foi analisado. Questionado sobre as informações contidas no computador de sua cliente apreendido pela PF, ele afirmou desconhecer essa informação.
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