sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Plano para libertar líder do PCC foi encontrado em computador de advogada

 


Informações coletadas no computador da advogada Kássia Regina Brianez Trulha de Assis, 41, presa em Três Lagoas na Operação Anjos da Guarda, na quarta-feira (10/8), indicavam que a facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) sequestraria servidores públicos federais para usá-los como “moeda de troca”.


A intenção era libertar um dos principais líderes do grupo, Marco Willians Herbas Camacho, 54, o Marcola.


Segundo divulgado pelo colunista Josmar Jozino, do Portal Uol, e publicado pelo Campo Grande News, no relatório analisado havia um recado dizendo que caso não houvesse a negociação após o sequestro dos servidores, eles deveriam ser assassinados.


Kássia defendia presos ligados ao PCC em penitenciária estadual de Campo Grande e em presídios federais.



Na quinta-feira ela passou por audiência de custódia e teve a prisão mantida pela Justiça. Ela está detida na sala de Estado-Maior destinada à prisão de advogados. A sala fica no Presídio Militar de Campo Grande, no Jardim Noroeste.


Conforme o Campo Grande News, o advogado que faz a defesa de Kassia, Geilson da Silva Lima, disse que já pediu à Justiça a prisão domiciliar da advogada, porque ela tem um filho menor com problemas de saúde. O pedido ainda não foi analisado. Questionado sobre as informações contidas no computador de sua cliente apreendido pela PF, ele afirmou desconhecer essa informação.


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