Segundo ele, obras vão beneficiar 170 milhões de consumidores brasileiros e de países vizinhos
Em Campo Grande para encontro com a prefeita Adriane Lopes (Patriotas) e representantes do Município, João Carlos de Castro, coordenador-geral de Integração de Infraestrutura da América do Sul, do Ministério das Relações Exteriores, destacou as oportunidades da Rota Biocêanica para a Capital. Segundo ele, obras vão beneficiar 170 milhões de consumidores brasileiros e de países vizinhos.
“Não serão melhorias apenas na infraestrutura, mas no desenvolvimento das pessoas. Vai ajudar no turismo, gerar novos empregos e levar qualificação profissional para os moradores”, comentou.
O principal objetivo da rota é ligar os litorais do Oceano Atlântico e o Oceano Pacífico no Cone Sul da América do Sul. Com isso, o escoamento da produção brasileira, que deixa o País pelos portos de Santos e Paranaguá, faria caminho inverso passando pelos portos chilenos. Isso com preços mais baixos e tempo de viagem até China e Japão reduzidos em duas semanas.
“Esses corredores rompem o isolamento de alguns territórios, descentralizam o caminho das importações e fortalecem as relações locais e internacionais de Mato Grosso do Sul”, pontuou.
Como exemplo de elos que tendem a ser fortalecidos, o ministro citou a relação do Estado com o Paraguai, Peru, Bolívia, Uruguai, Argentina e com o estados de Mato Grosso, Roraima, Rondônia e Acre.
Em Mato Grosso do Sul, as obras da rota incluem construção da ponte sobre o Rio Paraguai de Porto Murtinho a Carmelo Peralta, no Paraguai, ao custo de 103 milhões de dólares, além da ampliação da BR-267.
Para a Prefeita Adriane Lopes, o corredor trará oportunidades para Campo Grande. “Estamos nos preparando para o futuro e essa conversa com o ministro traz um leque de novas possibilidades para os secretários da nossa cidade”, apontou.
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