domingo, 7 de agosto de 2022

Com impasse na Santa Casa, Estado diz que 70% dos atendimentos são da Capital e ofereceu 'extra' de R$ 2 milhões

 

                                           (Foto: Divulgação, Santa Casa de Campo Grande)


MPMS deu prazo até 12 de agosto para fim de impasse que suspendeu cirurgias eletivas na Santa Casa

Diante do impasse que mais uma vez suspendeu cirurgias eletivas na Santa Casa de Campo Grande, o Governo do Estado afirma que já ofereceu acréscimo de R$ 2 milhões no repasse mensal ao hospital e que 70% dos atendimentos feitos na unidade são de pacientes de Campo Grande. Os procedimentos eletivos estão suspensos desde quinta-feira (4) e o MPMS (Ministério Público Estadual) deu prazo até o dia 12 de agosto para o fim do impasse.


Em nota, a SES-MS (Secretaria de Estado de Saúde) informou que acompanha as negociações entre a prefeitura de Campo Grande e a Santa Casa e que ofereceu acréscimo de R$ 2 milhões por mês aos recursos já repassados mensalmente para o hospital.


"Quanto aos pacientes encaminhados do interior para atendimento em Campo Grande, conforme pactuado com os secretários municipais do Estado, os recursos financeiros para atendimentos de alta e média complexidade são depositados diretamente no teto MAC de Campo Grande. Desta forma, a SES/MS espera que o impasse entre o município e o hospital seja resolvido e o serviço restabelecido à população", informou a secretaria.


MPMS dá prazo para fim de impasse na Santa Casa

Uma reunião, nesta sexta-feira (5), definiu que o impasse entre a Santa Casa e a Prefeitura de Campo Grande deve encerrar até o dia 12 de agosto, dia em que será debatido a finalização do contrato de prestação de serviços médico-hospitalares entre o município e o hospital.


A direção da unidade apresentou uma discussão sobre a renovação do acordo e uma forma de obter recursos que viabilizará a solução do impasse. Até a data citada, o município deve dar uma devolutiva. Ainda na oportunidade, também foi solicitada pela Santa Casa a assinatura de um termo aditivo, como medida emergencial, de 60 dias para continuidade dos serviços médico-hospitalares.


Ficou acordado entre as instituições que os valores atuais apresentados não serão divulgados até a finalização das tratativas. Uma das medidas seria a análise no repasse estadual de convênio.


Em contrapartida, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) ressaltou que também aguardam uma avaliação na proposta apresentada na quinta-feira (4), de R$ 1 milhão a mais em repasse mensal, dilatando o contrato para R$ 26 milhões ao mês.


Embora a unidade tenha suspendido os atendimentos ambulatoriais e eletivos desde quinta, a Sesau informou que a cidade ainda não registra impacto negativo na Central de Regulação, sendo remanejado todo os pacientes para outros hospitais da região.


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