Foto: Divulgação
EDUARDO MIRANDA
Em evento neste fim de semana, o PT definiu a última pré-candidatura que faltava para o periodo pré-eleitoral.
A advogada Giselle Marques pretende concorrer à vaga de Mato Grosso do Sul no Senado, que será aberta com a saída de Simone Tebet (MDB), que não deve disputar a eleição.
Para o lançamento de sua pré-candidatura, Giselle Marques contou com a presença do vereador por São Paulo (SP) e ex-senador Eduardo Suplicy.
A julgar pelo evento deste sábado, o PT deve ir com chapa pura nas eleições deste ano.
Gisele Marques irá travar uma disputa interna com o professor universitário Thiago Botelho, que também lançou-se ao Senado, representando o PT de Dourados.
Giselle Marques é indicada pela Secretaria da Mulher do PT.
A advogada, que no ano passado concorreu à presidência da Seccional Mato Grosso do Sul da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MS), e ficou em terceira na disputa, disse que confia em uma negociação com Thiago.
“Tenho muita expectativa que o Thiago possa ser meu suplente, assim como eu fui do Zeca na eleição passada”, afirmou.
Câmara
Para a Câmara Federal, o PT promete uma chapa forte. Tentará reeleger o deputado federal Vander Loubet, e vem com as candidaturas de Camila Jara o filho do ex-deputado Cabo Almi, Flávio, e o vereador de Dourados, Pedro Ishi.
Para a Assembleia Legislativa, o PT tentará reeleger Pedro Kemp, Amarildo Cruz e Gleice Jane, na região de Dourados.
Todos os pré-candidatos têm a expectativa de um bom desempenho do pré-candidato à presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nestas eleições. Lula lidera as pesquisas nacionais, mas em Mato Grosso do Sul, está atrás de Jair Bolsonaro (PL).
Contraponto
Com o campo da centro-direita se unindo em torno da pré-candidatura da Ministra da Agricultura Tereza Cristina (PP) ao Senado, Giselle Marques acredita que será uma alternativa ao centro da candidatura da ministra.
Giselle promete levantar a bandeira do meio ambiente, do agronegócio sustentável, e do combate à liberação de agrotóxicos proibidos em outros países. “O meio ambiente não é de direita, nem de esquerda. É preciso preservá-lo”, afirmou.
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