Apesar do aumento das exportações domésticas, o USDA reduziu o comércio global de soja
Na Bolsa de Chicago, uma forte queda no petróleo arrastou o óleo de soja e o grão, nesta quarta-feira, de acordo com o que foi divulgado pela TF Agroeconômica. “O contrato de soja para maio22, mês de referência para a comercialização da soja brasileira, em grão fechou em queda de 0,98% ou 16,50 cents/bushel a $ 1673,25 (máxima do dia de 1734, mínima de 1669, diferença entre máxima e mínima de 65 pontos, voltando a subir). O contrato de farelo de soja fechou em alta de 0,30% ou 1,4/ton curta a $ 474,7 e o contrato de óleo de soja fechou em queda de 1,89% ou 1,43/libra-peso a $ 74,32”, comenta.
Sendo assim, a forte queda do petróleo e óleos vegetais, revertendo a alta da manhã, arrastou o grão, junto com uma estimativa de oferta global pelo USDA um pouco acima do que o mercado esperava. “Os dados WASDE de março mostraram um aumento de 40 mbu nas exportações de soja para 2,09 bbu. Isso se refletiu em um carryout de 40 mbu mais apertado de 285. A estimativa pré-negociação média era ver um 46 mbu a 279 mbu”, completa a consultoria.
“Apesar do aumento das exportações domésticas, o USDA reduziu o comércio global de soja em 6,4 MT para 158,63 MT. Isso aumentou a participação de mercado dos EUA em 2%, para 35,85%. Argentina e Brasil foram reduzidos diante das suas produções menores, atingidas pela seca. Para os estoques globais de soja, o USDA estimou 89,96 MT. Isso foi um pouco acima da estimativa média do mercado, mas foi 2,87 MT menor do que em 2 de fevereiro. A produção sul-americana foi cortada em um total de 9,5 MT. O Brasil foi cortado em 7 TM, enquanto o mercado esperava um corte de 6,9 TM em média”, conclui a consultoria agroeconômica, nesse meio de semana.
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