Jornal Midiamax
A janela partidária, mecanismo da Justiça Eleitoral, começa na quinta-feira (3) e políticos de Mato Grosso do Sul, que já cogitavam mudança de sigla, começam a se preparar para oficialização. A medida autoriza parlamentares, em 2022, os estaduais e federais, a trocarem de legenda sem perda de mandato.
Quando não está em vigor a janela, o político pode deixar o partido, mas com risco de que a atual 'casa' requeira seu mandato. Há opção de entrar na Justiça e provar justa causa para saída ou, ainda, entrar em comum acordo e sair sem problemas. O prazo para as trocas deste ano segue até 1º de abril.
Confira:
Na Alems (Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul), dos 24 deputados estaduais, ao menos seis devem mudar de legenda. A maioria já tem destino anunciado, enquanto alguns dizem que ainda avaliam as possibilidades.
Capitão Contar está no PSL e deve migrar para o PL. "Estarei me filiando nos próximos dias". Este é o partido do presidente da República, Jair Bolsonaro. O parlamentar estadual anunciou em suas redes sociais disposição para concorrer ao Governo de Mato Grosso do Sul.
No entanto, o futuro colega de bancada, deputado João Henrique Catan (PL) se colocou na mesma posição anteriormente. Quanto a isso, Renan Contar afirmou que o presidente é quem anunciará quais serão os apoiadores em cada estado brasileiro. E que, com o deputado João Henrique, a conversa está certa sobre apoio recíproco, independentemente do cargo que cada um concorrer.
O deputado Barbosinha é do União Brasil, partido recém-criado com a fusão entre o DEM e PSL. Ainda não decidiu oficialmente se permanece na legenda ou busca outro rumo.
Coronel David está sem partido, depois de ter saído do PSL. Ele deve ingressar também no PL. A reportagem acionou o parlamentar e o espaço continua aberto para posicionamento.
Também deputado estadual, Jamilson Name não tem sigla partidária, atualmente. Se elegeu pelo PDT, mas deixou o partido e, enquanto espera a abertura da janela partidária, afirma que ainda não decidiu o rumo.
Lucas de Lima é do SD e já cogitou outra legenda. No entanto, não respondeu à reportagem nesta manhã. O deputado Neno Razuk está no PTB e também analisa a possibilidade de mudança, no entanto, segundo o próprio, a situação ainda não está definida.
O deputado Professor Rinaldo Modesto hoje é do PSDB e deve acompanhar a deputada federal, Rose Modesto, que é sua irmã, e se filiar ao União Brasil. No entanto, não respondeu ao questionamento de agora.
Ainda a respeito da lista de deputados de MS, Zé Teixeira era do DEM, que se fundiu com o PSL, oficialmente neste ano, formando o União Brasil, deve deixar a nova legenda. Segundo ele, uma possibilidade é o PSDB e a decisão será tomada em 31 de março, data em que acaba a janela partidária. "Eu acho que não tenho outro caminho", disse o parlamentar ao ser indagado quanto à saída do recém-criado União Brasil.
Deputada federal mais votada em 2018, Rose Modesto já anunciou a desfiliação do PSDB e migração para o União Brasil, quando a janela partidária abrir. Nesta manhã, a parlamentar, que fez evento afirmando sua pré-candidatura ao Governo do Estado, disse que anunciará a data da filiação ao novo partido assim que ela estiver confirmada.
Loester Trutis (PSL) afirmou que quer estar em algum local que possa ser útil 'para o Estado, País e para o presidente'. "Os convites que mais me apetecem são do PL, já que o presidente Bolsonaro está no PL, fez esse convite, e eu estou aqui em Brasília com ele, nesta semana, para decidir isso".
Outro convite que surgiu é do Agir 36, antigo PTC. Segundo Trutis, há convite dessa sigla para concorrer ao Governo de MS. Ele acredita que, até a primeira semana de março, decide o rumo partidário.
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