segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

Governador Reinaldo vai se reunir com grupo russo para definir benefícios

 


                                           Fábrica da UFN3, em Três Lagoas - Arquivo

Durante agenda nesta segunda-feira (07), o governador Reinaldo Azambuja disse que na quarta-feira (09) deve participar de uma reunião de trabalho para consolidar os acordos com a Acron, grupo russo que efetivou a compra da UFN3 (Unidade de Fertilizantes Nitrogenados), unidade que pertencia à Petrobras em Três Lagoas.

Segundo o governador, o objetivo é discutir as transferências dos benefícios que o estado concedeu à empresa para viabilizar as negociações. Ele explicou que o Estado garantiu ao general Joaquim Silva e Luna, presidente da Petrobras, que aquilo que havia sido pactuado, será mantido. 

Conforme já noticiado, na sexta-feira passada, a ministra da Agricultura Tereza Cristina  anunciou a venda da UFN3 durante uma agenda no município. A informação foi dada como um dos pontos do programa Avançar Cidades, que lançou um pacote de obras de R$ 70 milhões para drenagem e pavimentação asfáltica no local. 


Segundo a Tereza Cristina, o grupo russo Acron é o comprador da UFN3 e os detalhes estavam sendo acertados com o presidente da estatal. No entanto, Tereza foi quem intermediou a venda durante sua visita à Rússia, no ano passado, em que foi negociar com outras empresas sobre fertilizantes para as terras brasileiras. 

                                            Foto; Tereza Cristina-Divulgação


"Olha como o universo conspira a favor, assim que desembarquei em Três Lagoas, recebi uma mensagem do presidente da Petrobras falando sobre a conclusão da compra da UFN3 para a Acron e que a negociação já estava avançada, além de estar alinhando com o governador Reinaldo Azambuja", ressaltou Tereza Cristina ocasião.


UFN3

A unidade da Petrobras começou a ser construída em 2009, mas teve a obra paralisada em dezembro de 2014 após a estatal romper o contrato com o Consórcio responsável pela construção da fábrica, que já tinha consumido mais de R$ 3 bilhões. O local foi colocado à venda em 2017 e encerrou as atividades com fertilizantes, porém o grupo manifestou interesse e recuou depois de alguns empecilhos que iriam afetar o funcionamento do local.


A compra voltou a ser tratada com a Ministra Tereza Cristina, que informou a manifestação ao presidente da estatal e ao chefe do executivo, Jair Bolsonaro (PL).

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