A sessão da soja fechou em fortíssima queda na Bolsa de Chicago, com possibilidade de acordo na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O contrato de março22 de soja em grão fechou em queda de 4,32% ou 71,75 cents/bushel a $ 1589,75 (máxima do dia de 1678, diferença entre máxima e mínima de 92,5 pontos); o contrato de maio22, importante para as exportações brasileira, fechou em queda de 4,28% ou $ 70,75 cents a $ 1583,25”, informa.
“O contrato de farelo de soja fechou em queda de 3,01% ou 14,0/ton curta a $ 450,9 e o contrato de óleo de soja fechou em forte queda de 4,40% ou 3,20/libra-peso a $ 68,80. A grande liquidação de Fundos especulativos (que estariam retornando às colocações nos mercados financeiros) gerou perdas significativas. Petróleo, óleos vegetais e subprodutos em declínio, adicionaram sentimento de baixa. As chuvas recentes na Argentina e as previsões de novas precipitações beneficiam as culturas em estágios- chave de desenvolvimento”, completa.
O relatório semanal do CoT mostrou que os Fundos estavam compradores líquidos em soja na semana que terminou em 22/02, deixando-os 4.962 contratos mais comprados líquidos para 180.334 contratos, o nível mais alto em 60 semanas. “Traders comerciais de soja reduziram o OI em 38.400 contratos – principalmente por meio de liquidação de contratos comprados. Isso ampliou os contratos líquidos vendidos em 8.332 contratos para 315.154 contratos – o maior desde dezembro de 2020”, indica.
“Para os produtos, os dados semanais da CFTC mostraram um contrato líquido comprado de 90.417 dos Fundos no farelo de soja. Foram 1.247 contratos a mais na semana e o maior volume líquido comprado desde junho de 2018. Para o óleo de soja, os fundos foram compradores líquidos até a semana que terminou em 22/02, elevando sua posição comprada líquida em 8.819 contratos para 79.200”, conclui.
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