segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Rebanho bovino brasileiro bate recorde

 

BRUNO BLECHER, DENIS

Duzentos e vinte e quatro vírgula seis milhões de cabeças. Esse é o tamanho do rebanho bovino brasileiro segundo dados de dois mil e vinte e um divulgados recentemente pelo IBGE.


O levantamento indica número recorde e crescimento pelo terceiro ano consecutivo do rebanho. Em relação a dois mil e vinte o crescimento foi de três vírgula um por cento. 


Segundo os técnicos do IBGE há razões do crescimento rebanho brasileiro são a retenção de fêmeas para produção de bezerros que aconteceu em dois mil e vinte e dois mil e vinte e um e a queda do abate de bovinos.


O maior rebanho é de Mato Grosso que tem quase quinze por cento do total seguido de Goiás. Mato Grosso do Sul aparece em quinto no ranking com dezoito vírgula seis milhões de cabeças em dois mil e vinte e um.


Houve uma queda de dois vírgula dois por cento em relação ao número de dois mil e vinte. Na verdade, a retração do rebanho bovino de Mato Grosso do Sul vem desde dois mil e dezessete. Entre os municípios brasileiros Corumbá detém o segundo maior rebanho com um vírgula oito milhão de cabeças cerca de dez por cento do total de Mato Grosso do Sul. 


Aparecem também com destaque Ribas do Rio Pardo oitavo maior rebanho do Brasil, Aquidauana em décimo quinto e Porto Murtinho em vigésimo terceiro.


Eu estou aqui com os últimos números do boletim de olho na safra feito pelo Centro de Tecnologia Canavieira. As chuvas do início desse ano favoreceram o desenvolvimento dos canaviais


no Centro Sul permitindo o crescimento médio aí de cinco por cento na produtividade agrícola da região. A média do acumulado abriu a agosto subiu de setenta e dois vírgula três toneladas por hectare em dois mil e vinte e um, dois mil e vinte e dois para setenta e seis toneladas por hectare na atual safra. 


A produtividade vem crescendo, os canaviés vem crescendo exceto em Mato Grosso do Sul que vem apresentando produtividades baixas durante toda a safra. 


Os destaques positivos continuam sendo pras regiões de São José do Rio Preto e Araçatuba que tem ganhos na produtividade acumulada dezessete vírgula dois por cento e dez vírgula sete por cento respectivamente. 


As duas regiões sofreram muito com as secas de dois mil e vinte e dois mil e vinte e um. Dessa forma com um melhor regime hídrico em dois mil e vinte e dois


essas regiões apresentam significativo aumento em TCH, porém com uma pequena queda de ATR. Em relação a qualidade da matéria prima que é o ATR


o boletim do CTC indica um cenário em agosto semelhante ao de julho com variações negativas em praticamente todas as regiões. 


As exceções são os estados Minas Gerais e Goiás onde o elevado déficit hídrico e o armazenamento de água solo inferior a quinze por cento favorece o acúmulo de sacarose e em consequência maiores valores de ATR. 


No mês de agosto o volume de chuva observado em Mato Grosso do Sul em algumas regiões de São Paulo como Piracicaba contribuiu pra um maior armazenamento de água no solo favorecendo os plantios de ano e a formação de mudas para o plantio de ano e meio esses são os dados do boletim de olho na safra. 


Também tenho aqui os dados da análise do CEPEA para um mercado de suínos em agosto. 


Os destaques são o seguinte, as vendas aquecidas e as consequentes valorizações do suíno vivo ao longo da primeira quinzena de agosto superaram os recursos dos preços observados na segunda metade do mês. 


Diante disso, em agosto o valor médio do animal negociado no mercado independente ficou acima do registrado em julho.


Tem de preços e exportações. Os embarques brasileiros de carne suína considerando-se produtos in natura e processados atingiram o volume recorde em agosto. 


]Tendo como base a série histórica da Secretaria de Comércio Exterior  iniciada em noventa e sete. de trocas e insumos. Mesmo com a valorização do milho em agosto, o poder de compra do suinocultores paulista registrou sua sexta alta mensal consecutiva.


favorecido pelos aumentos do preço do do suíno vivo comercializado no mercado frente ao farelo de soja o poder de compra do produtor também cresceu em razão que o insumo se desvalorizou no último mês o farelo de soja. 


Carnes concorrentes, os preços médios da carne suína registraram um momento significativo em agosto, enquanto as carnes bovinas foram se desvalorizaram. 


Então que o suíno está está ganhando terreno aí em relação as outras carnes. Esse movimento resultou na perda de competitividade da proteína suínícola frente as concorrentes. 

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