quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Familia de Eduardo Campos agradece solidariedade do povo brasileiro

G1

Um momento de viver a dor e dar apoio uns aos outros. Foi assim que o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), definiu a manhã desta quinta-feira (14), no dia seguinte à morte do candidato à presidência e ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos, em um acidente aéreo em Santos, São Paulo. A movimentação é tranquila na frente da casa do ex-governador, em Dois Irmãos, Zona Norte da capital pernambucana. 

“A família está muito abalada, esse é o momento de a gente cuidar muito, estar muito junto da família. Trago inclusive uma mensagem da família, eles agradecem toda a solidariedade que tem sido demonstrada por todo o povo brasileiro, pelos pernambucanos. A gente pede que as pessoas possam se unir nesse momento por Eduardo, é uma coisa muito importante nesse momento, a fé de todos, o pensamento por ele e pela família. Essa é uma mensagem que a gente traz da família para todos os brasileiros”, disse o prefeito, que era amigo pessoal de Campos.

Geraldo Julio fez questão de ressaltar que, no momento, política não é algo que está sendo pensado. “Não tenho dúvida de que fica um vazio, mas nesse momento o nosso pensamento está voltado para a família, para as pessoas mais próximas, o sentimento que a população está tendo de dor nesse momento. Esse é momento em que temos que viver essa dor, esse sofrimento. Todos nós estamos apoiando uns nos outros. Eu ganhei um irmão e agora o perdi”, finalizou a entrevista, muito emocionado.

Na casa do ex-governador, permanecem a mulher, Renata Campos, e os cinco filhos do casal, além de amigos que chegam a todo momento. O prefeito e o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, chegaram por volta das 6h. “Nós amigos, admiradores, liderados, estamos sofrendo muito também com essa perda, de um amigo, de um líder, de um mestre, de uma pessoa que era muito viva, que tinha uma disposição muito grande de fazer as coisas, que se alegrava em realizar e executar, principalmente para aqueles que mais necessitavam. Então é um momento difícil, foi uma noite longa, uma noite inacreditável”, definiu Guedes.

A mãe de Campos, a ministra do Tribunal de Contas da União Ana Arraes, chegou de Brasília na noite da quarta (13) e ficou na casa de Campos e Renata até a madrugada, seguindo para a própria casa. “Ela está muito abalada, chegou ontem à noite aqui, de Brasília. Ficou um pedaço da noite aqui e depois foi para a casa dela”, explicou o presidente estadual do PSB.

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