(Foto: Divulgação / Ag. Senado)
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito presidente do Senado em votação na tarde desta quarta-feira (1º) ao atingir o mínimo de 41 votos para garantir o cargo.
Ao fim da votação, Pacheco chegou a 49 dos 81 votos. Seu adversário, Rogério Marinho (PL-RN), ex-ministro de Bolsonaro, teve 32 votos.
Assim, Pacheco, que obteve apoio do presidente Lula, comandará a Casa por mais dois anos.
Antes da votação, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou que a Casa, ao longo da sua gestão, foi colaborativa e responsável com o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Ao citar os projetos aprovados durante seu biênio enquanto presidente da Casa, ele disse que foram os dois anos mais produtivo dos últimos 30. "Desafio alguém apresentar pauta-bomba, chantagens feitas com governo anterior, isso não aconteceu", destacou, em discurso em defesa à sua reeleição ao cargo.
O senador deu ênfase às "inúmeras" pautas apreciadas do governo anterior. De olho no seu principal adversário, Pacheco disse que irá defender "prerrogativas de senadores". "Qualquer senador que sofrer retaliação terá pronta resistência do Senado", comentou. Pacheco comprometeu-se com o "pleno funcionamento" dos órgãos da Casa. "Obrigação do presidente do Senado é defender senadores."
"Que possamos dialogar de forma respeitosa, encontrar convergências", declarou. "É preciso fortalecer a comunicação do Senado, mostrar coisas positivas que fazemos." Como um dos desafios, o parlamentar citou não deixar retroceder conquistas do Parlamento.
Judiciário
Pacheco defendeu que a Casa avalie prerrogativas do Judiciário. "Nosso papel é legislar para colocar limites nos Poderes", disse da tribuna da Casa, de onde discursou.
Pacheco disse reconhecer reclamações "sobre relação com Judiciário". Ao longo dos últimos dois anos, sua proximidade com ministros das Cortes Superiores foi alvo de críticas e virou plataforma de campanha de seu principal adversário, o bolsonarista Rogério Marinho. "Se há problema em decisões monocráticas do STF (Supremo Tribunal Federla), legislemos quanto a isso, legislemos sobre ocupação temporal de ministros do STF, é discussão possível."
Nenhum comentário:
Postar um comentário