Para o mercado brasileiro de milho exportação as notícias são boas, mas não entusiasmam os vendedores no interior, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “Os prêmios subiram para $ 100 cents/bushel para julho23; $ 100 para agosto23 e permaneceram a $110 para setembro”, comenta.
“As notícias sobre um possível aumento da demanda de milho brasileiro no mercado internacional são até positivas, mas não estão se traduzindo em negócios no interior. Nossas pesquisas desta quinta-feira registraram que não houve interesse dos vendedores em aceitar os preços oferecidos pelos compradores para exportação, porque os das indústrias locais são mais atraentes, no momento. Mesmo assim, os estoques estão sendo absorvidos muito lentamente, não gerando maiores disputa entre os interessados e, consequentemente, não aumentando os preços”, comenta.
O Paraguai tem exportação ausente e compradores locais tímidos. “Com o mercado FAS ausente e os demais mercados com valores estáveis, os negócios de cereais apresentam pouco movimento. Alguns consumidores locais, vendo a dificuldade dos negócios em geral nos níveis atuais, procuram comprar volumes um pouco maiores com entregas postergadas, buscando garantir seu consumo até a próxima safra. Para a próxima safra, após os números terem apresentado melhora no dia anterior, os compradores deram um passo atrás depois de comprarem alguns volumes”, completa.
“Os preços aproximados do trigo argentino, calculados a partir dos prêmios e da CBOT, para o comprador brasileiro subiram para US$ 306 para fevereiro, para US$ 305 para março, para US$ 303 para abril, US$ 305 maio e permaneceram a US$ 251 para junho/julho, segundo relatório de prêmios recebidos dos corretores de Buenos Aires”, conclui.
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