Professores rejeitaram proposta por unanimidade na época (Foto: Thalya Godoy)
Priscilla Peres
Jornal Midiamax
A prefeitura de Campo Grande fez uma nova proposta de pagamento do reajuste de 10,39% aos professores. Em reunião nesta segunda-feira (30) com a comissão mista, o município propôs pagar 4% em fevereiro e 6,39% em junho, chegando ao reajuste total para toda a categoria.
A proposta recebida pela diretoria da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), será analisada pela categoria em assembleia geral na quarta-feira (1°). Na assembleia, a maioria decide se aprova ou recusa a proposta.
Nas escolas municipais de Campo Grande, as aulas voltam no dia 8 de fevereiro. A tendência é de que os professores aprovem a proposta, que é a mais atrativa desde o início das negociações, em 2022.
"Essa proposta tira a pressão do início das aulas, pois muitos professores estão contrários a voltar às aulas sem acordo sobre o reajuste com a prefeitura", afirma o presidente da ACP, Gilvano Bronzoni.
Assim que os professores deliberarem sobre essa proposta, nova negociação deve começar. De acordo com Gilvano, a prefeitura já aceitou começar a negociar o reajuste da categoria de 2023.
Mobilização desde 2022
O último bimestre de 2022 foi marcado por intensa movimentação dos professores a favor do reajuste integral de 10,39%, com a realização de paralisações e greve geral por uma semana.
Na época, a Prefeitura Municipal de Campo Grande alegou falta de recursos e compromisso com a lei de responsabilidade fiscal para não conceder o aumento conforme a Lei 6.796/2022 para o piso de 20 horas.
A última proposta da Prefeitura feita aos professores, que foi rejeitada pela categoria, era de dividir os 10,39% de aumento em três parcelas, chegando ao total em dezembro de 2023: 3,42% em janeiro de 2023; 3,48% em maio e outros 3,48% em dezembro.
As negociações foram encerradas em dezembro com a promessa de serem retomadas no início deste ano.
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