A Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul leva neste domingo (26 de fevereiro) até o palco da Concha Helena Meirelles, no Parque das Nações Indígenas, os sons e a brasilidade dos grupos Forró Zen e Dombraz. Com o fim do horário de verão as apresentações acontecem novamente a partir das 17h30, com entrada franca.
Criado em 2006 com o intuito de fazer um som dançante, extrovertido, alegre e genuinamente brasileiro, a banda Forró Zen é formada por Zé Bruno (voz e violão), Ricardo Ramalho (voz e baixo), Rafael Bahia (percussão), Baiano (voz e violão), Wilson Junior (zabumba) e Marcelo Santos (saxofone).
O grupo aposta na união do forró pé-de-serra, universitário, xote, baião e arrasta-pé com toques regionais. Essas influências foram destaque do Festival América do Sul do ano passado. O reconhecimento também ultrapassou as divisas do Estado e levou a banda até a IX Feira da Música 2010, em Fortaleza.
A concretização desse trabalho está muito bem representada no álbum “Forró do Pantanal”, de produção independente, que apresenta as músicas “Me Engana”, “Prevendo Movimentos”, “Ó Xenty My Love”, “O Gato se Escondeu no Fole”, “A Bandeira e o Incenso”, “Xote do Desprezo”, “Forró da Nega”, “O Que Você Precisa Saber” e “Reza Assombração”.
O Dombraz surgiu da combinação do samba de raiz com elementos da nova MPB. Formado por Bruno Chencarek, Chris Haicai, Dhonattas de Oliveira, Gerson Espinosa e Jhonny Oliveira, exalta a brasilidade através de novos ritmos, influências e a soma de elementos como a guitarra, efeitos eletrônicos e grooves, que dão ao samba uma nova roupagem.
Bruno, Dhonattas e Gerson, já amigos de profissão, conheceram Chris enquanto realizavam um trabalho de gravação em estúdio. A amizade logo se transformou em apresentações em casas de show de Campo Grande que, mesmo de maneira experimental, foram o pontapé inicial para o surgimento da banda.
Três anos de estrada deram origem, em 2010, a seu primeiro álbum: "Mandando Brasa" (disponível para download na internet), que registra, de forma inconfundível, a transição do samba convencional para o samba com novos elementos criado pelo Dombraz.
Som da Concha
O projeto é uma realização da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul em parceria com a Fundação Manoel de Barros, Rádio 103,7 Uniderp FM e TV Brasil Pantanal e prevê apresentação de shows em domingos alternados.
Em cinco anos de existência o Som da Concha contou com a participação de 168 atrações e público superior a 54 mil pessoas. O palco da Concha Acústica recebeu cerca de 900 músicos em todos estes anos, fortalecendo a música produzida em Mato Grosso do Sul.
A Concha Acústica Helena Meirelles fica no Parque das Nações Indígenas, na Rua Antonio Maria Coelho, nº 6000. Outras informações pelo telefone (67) 3314-2031. A entrada para os shows é franca.
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