domingo, 5 de fevereiro de 2012

Criador de artista fala sobre os desafios do cinema mudo

Folha.com

A limusine para na frente do casal, na porta do hotel cinco estrelas, em Los Angeles. Só podem ser estrelas de cinema, diz, tentando adivinhar, um hóspede.

Talvez se não falasse tão alto e não estivesse tão colorida num vestido azul brilhante, seria mais fácil reconhecer Bérénice Bejo, atriz do filme mais improvável e comentado da temporada, mudo e preto e branco.

Ela está ao lado de Michel Hazanavicius, seu marido, que escreveu e dirigiu O Artista. No longa, o astro do cinema mudo George Valentin (Jean Dujardin) se nega a entrar para os filmes falados, na Hollywood dos anos 20. O ator conta com a ajuda da dançarina Peppy Miller, interpretada por Bejo.

Fizemos apesar de tudo, apesar do senso comum. Há algo de tocante nisso, diz Hazanavicius, no bar do mesmo hotel, algumas semanas depois. Aos 44, ele é diretor de duas sátiras de espionagem protagonizadas por Dujardin, uma delas rodada no Rio. Leia a entrevista:

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