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Informações divulgadas pela AgResource Brasil dão conta de que taxa de esmagamento da Associação Nacional dos Processadores de Oleaginosas dos Estados Unidos (NOPA) de janeiro ficou ligeiramente abaixo das estimativas do mercado. Além disso, foi 87 mil toneladas a menos que um ano atrás, marcando o terceiro mês consecutivo em que o esmagamento dos EUA foi menor do que no ano passado.
“Comparado há um ano, o maior declínio foi realizado no Sudoeste, onde a queda de janeiro foi de quase 54,4 mil toneladas em relação ao ano passado. As regiões Iowa, Indiana, Kentucky, Ohio e Michigan caíram cerca de 27,2 mil toneladas cada. A queda de Illinois subiu 10,9 mil toneladas, e a queda do sudeste dos EUA subiu 19,4 mil”, comenta a consultoria.
Nesse cenário, o declínio nas taxas de esmagamento é preocupante, dadas as margens de esmagamento estimadas excepcionalmente fortes. “Com base nos dados da NOPA, a AgResource estima uma taxa total de esmagamento de soja nos EUA de 5,17 milhões de toneladas em janeiro. A queda de setembro a janeiro é de 353,8 mil toneladas a menos de um ano atrás e em uma baixa de 3 anos”, indica.
“Para atingir a previsão anual do USDA de 60,6 milhões de toneladas, a queda de fevereiro a agosto precisa ser de recorde em todos os meses e exceder a queda do ano passado em 1 milhão ou 152,4 mil toneladas por mês. Com base nos dados da NOPA até o momento, a AgResource reduziu nossa estimativa de esmagamento para 59,8 milhões de toneladas, mas novos cortes são possíveis à medida que o ano avança. A atual queda de esmagamento da AgResource aumentaria os estoques finais de soja 2022/23 dos EUA para 7,48 milhões de toneladas, o que é muito menos preocupante do que as previsões do final do ano que eram entre 5,44 e 5,98 milhões, conclui.
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