O Egito pode mudar seus métodos de compra de grãos enquanto se prepara para aumentar suas reservas estratégicas antes de reduzir as exportações, informou a Reuters. O presidente Abdel Fattah al-Sisi incentivou o aumento, à medida que aumentam as preocupações com o fornecimento de alimentos devido à pandemia de coronavírus.
A Autoridade Geral de Fornecimento de Mercadorias (GASC) pode pedir aos fornecedores que ofereçam preços com base no custo e no frete, em vez de serem embarcados gratuitamente, disse a Reuters. O GASC normalmente solicita preços do trigo em uma base FOB com frete em uma proposta separada.
"O custo e o frete são melhores porque significa que o fornecedor tem mais controle da carga", disse um trader à Reuters. O GASC também está considerando pagar pelos grãos em sua próxima licitação com cartas de crédito "à vista", que garantem o pagamento imediato no recebimento de vários documentos de remessa, em oposição a pagamentos diferidos.
As reservas estratégicas de trigo do Egito são suficientes por quatro meses. A colheita da colheita local começa em meados de abril.
Anteriormente, o país africano havia informado que iria aumentar a sua importação de soja. "A indústria local está produzindo farelo de soja com alto teor de proteína para a indústria de ração doméstica, bem como petróleo bruto de alta qualidade para o setor de refino", afirmou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
O USDA prevê as importações de farelo de soja do Egito para 2020/2021 em 250.000 toneladas, uma queda de 175.000 toneladas em comparação com a estimativa de 2019/2020 de 425.000 toneladas.
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