domingo, 12 de março de 2017

Presidente do Boa defende contratação de Bruno

Folhapress




Em nota divulgada neste domingo (12), o presidente do Boa Esporte Clube, Rone Moraes da Costa, defendeu a contratação do goleiro Bruno pelo clube e disse que tenta "fazer justiça" ajudando o jogador.
"A regra legal brasileira é a que todos, inclusive os criminosos mais perigosos, sejam submetidos a um julgamento honesto, imparcial e que a lei seja o fundamento da punição", afirmou Costa. "O Boa Esporte Clube não está cometendo nenhum crime conforme a legislação brasileira e perante a lei de Deus."

O dirigente disse ainda que o clube e sua equipe "tentam fazer justiça ajudando um ser humano" e que estão "dando trabalho a quem pretende se recuperar".

Após o anúncio da contratação, o time foi bastante criticado nas redes sociais, no que Costa classificou como uma "avalanche de comentários".

Na internet, sobrou até para a patrocinadora do clube mineiro. A Nutrends foi xingada no Facebook e se disse surpresa com a ida de Bruno para o Boa. Neste sábado (11), a empresa de suplementos alimentares anunciou que interromperá o apoio à equipe.

O CASO BRUNO
Ex-goleiro de Atlético-MG e Flamengo, Bruno estava preso desde 2010, acusado de envolvimento no assassinato de Eliza Samudio. Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Eliza.



O jogador recorreu da decisão, mas não teve recurso julgado. Ele estava preso por decisão de primeira instância há quase 7 anos. Na decisão tomada no dia 21 de fevereiro e publicada no dia 26 pelo Supremo, o ministro Marco Aurélio Mello julgou não haver sustentação jurídica para manutenção do encarceramento. Bruno responderá ao processo em liberdade.

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