segunda-feira, 13 de março de 2017

Morre Marcello Nitsche, um dos grandes da arte pop brasileira

    Veja                                     Obra do artista Marcello Nitsche (divulgação/Divulgação)

Artista, morto na madrugada deste domingo, aos 74 anos, sempre atendeu à expectativa do público por algo prazeroso, divertido e vital



Entusiasmo e nenhum segredo sempre foram os ingredientes principais da fórmula que Marcello Nitsche encontrava para a sua arte. Crítica e ironicamente, este artista, que morreu neste domingo, aos 74 anos, propunha muitos níveis de leitura, mas, por pressuposto, desautorizava todos eles.

Desde os anos 1960, com obras que ficaram na história da arte pop brasileira como Eu Quero Você (1966), emblemática pintura-objeto que representa a mão do Tio Sam, o inesquecível inflável gigante Bolha Amarela (1969), a sua participação na mostra Nova Objetividade Brasileira (1967) e em muitas outras; até a exposição Alegres Saudações na Galeria São Paulo (1981) e a sua última retrospectiva Lig Des (2015), no Sesc Pompeia, Nitsche sempre atendeu, de certa forma, à expectativa do público por algo prazeroso, divertido e vital.

Algo que tivesse qualidade e inteligência suficientes para não evocar, por mais que se tentasse, qualquer tipo de radicalismo, exigência ou rigidez intelectual.

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