sexta-feira, 13 de janeiro de 2023

Soja tem BAIXAS expressivas

 

                                                           Divulgação

No Paraná o mercado segue se desvalorizando

Por:  -Leonardo Gottems


O mercado da soja do estado do Rio Grande do Sul teve um dia de baixas expressivas, sem nada de negócios no porto, de acordo com informações divulgadas pela TF Agroeconômica. “O mercado define, afinal, seu caminho e passa por nova baixa de preços. A expectativa segue sendo a de que isso será temporário, pois os fundamentos de Chicago indicam a soja bastante cara mais para frente, com estoques menores do que o esperado”, comenta. 



“No porto, não houve novas indicações de preços, os R$ 187,00 deixados na tabela ao lado são apenas simbólicos. No interior, todas as posições marcaram quedas de expressividade variada, com Santa Rosa sendo a menos afetada ao se desvalorizar em R$ 1,00/saca e ir a R$ 183,00. Ijuí marcou perda de R$ 2,00/saca, indo a R$ 183,00 e Passo Fundo caiu em R$ 3,00/saca, indo a R$ 182,50. Cruz Alta por sua vez se desvalorizou em R$ 2,50/saca e caiu a R$ 182,00”, completa. 


Em Santa Catarina o mercado passa por baixa de R$ 1,00/saca, nada de volumes negociados. “Alta de preços de SC recebe uma força de parada com a expressiva desvalorização do dólar. Além disso, nada de reportes de negócios. A demanda segue alta por todo o Brasil e a preocupação com o clima e qualidade da sagra também, no entanto, a esses preços os vendedores saem. No cenário repleto de dúvidas de hoje não há muito para se julgar em um mercado que já tem escoamento lento pela maior porção do ano, os produtores desejam valores mais altos. São francisco do Sul a R$ 181,00 após queda de R$ 1,00/saca”, indica. 


No Paraná o mercado segue se desvalorizando. “De forma análoga ao que foi visto no RS, Paraná se desvaloriza, com o porto mantendo-se sem fixações, isso é um sintoma das desvalorizações presentes nesse momento. Embora os preços estejam claramente passando por quedas, bastante expressivas por sinal, isso é reflexo da paridade preço internacional, ou seja, do câmbio norte-americano, pois em termos de grãos o sentido é oposto, valorizações consideráveis estão ocorrendo”, conclui. 

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