Nadia Borges
Sem cotações da soja na Bolsa de Chicago, o mercado da oleaginosa do Mato Grosso do Sul não se mexeu, segundo informações da TF Agroeconômica. “Mercado sul-mato-grossense continua passando por quedas e valorizações de igual proporção, os preços de hoje demarcando um fundo que até o momento não foi ultrapassado. Se o mercado voltar a se valorizar ou permanecer em manutenção, a lógica previamente estabelecida será mantida”, comenta.
“Por aproximadamente um mês os preços não caíram além do que vemos hoje, embora suba e volte novamente para essa posição, as vezes com espaço de uma ou duas sessões, mas sempre retornando. A tais preços, muitas vezes o produtor nem mesmo fixou valores, deixando o mercado abandonado enquanto foca na colheita de outros grãos. Além disso, de forma geral produtor acredita em valorizações em janeiro e por conta disso não se move. A esses preços, mesmo com a safra já completamente plantada não ocorreu qualquer negócio, nestes níveis a oferta é muito sensível a qualquer variação, mas segue abaixo do mínimo esperado para incentivar o vendedor”, completa.
O Mato Grosso tem mercado ausente de variações, mas alguns negócios efetuados. “Mercado mato-grossense passa o dia sem variações, ainda não tendo recebido o efeito das variações do dólar ou de Chicago na prática, algo que se deve em especial ao quase inexistente incentivo para se efetuar negócios a esse ponto do ano”, indica.
“Ademais, apesar dos preços congelados e da falta de incentivo, alguns negócios foram efetuados, mas assim como os últimos que ocorreram nas semanas anteriores, são volumes mais para frente, marcados para o fim de março apenas. Estima-se que 5.000 toneladas foram negociadas”, conclui.
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