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A França abandonou os planos de permitir que os produtores de beterraba açucareira usem novamente este ano um pesticida proibido devido aos riscos para as abelhas, depois que um tribunal da União Europeia rejeitou tais isenções, disse o ministro da agricultura do país na segunda-feira.
Depois de conceder aos produtores de beterraba em 2020 uma isenção de até três anos para uma proibição geral de produtos químicos neonicotinóides, o governo estava preparando uma terceira e última dispensa anual para cobrir a safra de 2023.
No entanto, em uma decisão publicada na quinta-feira, o Tribunal de Justiça da União Europeia disse que os estados membros não podem oferecer isenções à proibição do bloco de sementes de culturas tratadas com neonicotinoides. "Não vamos pedir... um terceiro ano de isenção para sementes de beterraba sacarina tratadas. Está acabado", disse o ministro da Agricultura, Marc Fesneau, a repórteres após uma reunião com representantes do setor açucareiro.
A isenção de três anos visava proteger as lavouras de uma doença que devastou a safra de beterraba sacarina de 2020, dando ao setor tempo para desenvolver outras soluções eficazes de proteção às lavouras.
O governo francês cobriria quaisquer perdas sofridas pelos produtores se a doença, conhecida como vírus amarelo e transmitida por pulgões, ocorresse este ano, disse Fesneau.
A França também levantaria no nível da UE a questão das importações de biocombustíveis de açúcar e etanol de países não sujeitos a restrições de neonicotinóides, acrescentou. Agricultores e fabricantes de açúcar alertaram que a decisão da UE pode levar a um maior declínio no plantio de beterraba e ameaçar o futuro das fábricas de açúcar, enquanto associações anti-pesticidas saudaram a posição do tribunal por fechar brechas na proibição de neonicotinóides do bloco.
Fonte Reuters com tradução Agrolink*
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